Ciganos exigem casas condignas

Comunidade cigana exige "habitação condigna" na Maia

Elementos da comunidade cigana residente na Rua das Lagielas, da freguesia de Vila Nova da Telha, manifestaram-se na manhã desta sexta-feira junto à Câmara Municipal da Maia, exigindo realojamento em casas municipais.

"Vivemos há sete anos em contentores sem condições, isolados e sem contacto com a restante comunidade", afirmou ao JN José Rossio. Esta comunidade cigana reside há sete anos, na Rua das Lagielas, da freguesia de Vila Nova da Telha, na Maia, em casas pre-fabricadas, após terem deixado o acampamento no Lidador onde residiram durante 60 anos.

"Fomos realojados nestes contentores e sempre pensamos que era uma solução provisória. Acontece que estamos lá há sete anos, numa autêntica entulheira, cheia de ratos", acrescentou José Rossio. A comunidade considera que está a ser discriminada por ter sido colocada longe da restante comunidade da freguesia. "Queremos que os nossos filhos e netos crescem com os outros meninos e que haja troca de experiência e cultura entre todos os habitantes. Por isso exigimos ser realojados em casas camarárias misturados com a restante população", acrescentou.

Homens e mulheres falam de contentores sem condições e prejudiciais aos residentes, alguns deles doentes. No total são 150 pessoas a residir em dez contentores. Ontem de manhã, concentraram-se junto à entrada dos Paços do Concelho, acompanhados pelos eleitos da CDU na Assembleia Municipal. "Vivem numa zona isolada, entre o campo de jogos de Pedras Rubras e a pista do aeroporto, em evidente segregação", refere Alfredo Maia, eleito pela CDU e que, já por várias vezes, levantou esta questão em reuniões da Assembleia Municipal.

O administrador executivo da Espaço Municipal, Fialho de Almeida, recusou reunir com a comunidade cigana. Ao JN reconhece que "as condições de habitabilidade não são as melhores e por isso haverá intervenção como acontece com o restante património da câmara". O responsável recorda que a autarquia gastou, há sete anos, um milhão de euros com estes realojamentos e diz que as habitações "não são contentores mas casas pré-fabricadas".

Fialho de Almeida esclarece ainda que a vontade da autarquia é proceder ao realojamento destas pessoas em outros locais "paulatinamente e à medida que for possível".

Alfredo Teixeira
https://www.jn.pt/local/noticias/porto/maia/interior/comunidade-cigana-exige-habitacao-condigna-na-maia-10582044.html

Também gostava que me dessem uma casa..em vez de andar a pagar uma renda.
Grande lata que estes gajos têm!

Por acaso não me importava nada de os ver a exigirem trabalho, o contributo para a segurança social, o pagamento de impostos como todos nós! Aí sim era uma exigência legítima e teria o apoio da comunidade, agora exigir casas sem nada fazer para conquistar, sou completamente de acordo caso essas casas fossem na Sibéria. Em Portugal quem nunca contribuiu nada tem a exigir...

Poderei ser cigano honorário e também pedir uma casa em Portugal?

Fazem o que querem, pedem tudo e mais alguma coisa sem nunca terem contribuído, passam a vida na segurança social a exigir aquilo que não lhes pertence e se não lhes derem ainda ameaçam!! Carros nunca menos que Mercedes (também gostava de ter um mas o meu ordenado não chega)! Em frente da polícia são uns santos, nunca fazem nada, nunca cometeram crime nenhum!! São um exemplo na nossa sociedade..

Trabalhar para a sociedade, descontar e contribuir nada…..querem o quê, casas...trabalhem como eu e paguem na.
Mário, porque temos nós de dar rendimento mínimo de inserção e casas e esta gente?
Que fazem eles pelo nosso país,que descontos fazem e o que produzem?
Gostava de ouvir as vossas opiniões camaradas.
Abraços

@ António Candeias, tocou no ponto fulcral..
Não sei se será a opinião dos restantes colegas mas dou-lhe a minha opinião pessoal.

Trate-se de habitação, RSI, etc. a meu ver existem dois tipos de pessoa e dois tipos de critérios que são:

- Pessoas doentes /idosas : neste caso deverão ter um apoio "vitalício" seja em habitação seja em rendimento de forma a manterem uma vida com dignidade

- Pessoas saudáveis e jovens : Todos podemos ter um azar e cair numa situação de carência extrema, mas para estas pessoas saudáveis e jovens (leia-se aptas para o trabalho) o apoio terá que ser temporário e de curta duração. Será um mecanismo para temporariamente dar às pessoas a capacidade para refazer a vida. Teria uma duração limitada no tempo e seria cortado na primeira recusa de trabalho que o beneficiário recusasse.


Esta é a minha opinião. Como em tudo, e lamento se for frio, devemos apoiar quem quer ser ajudado. Estar a ajudar alguém que recusa trabalho e não se ajuda a si mesmo não.. Apoios vitalícios como disse só para pessoas doentes ou idosas.

Melhores cumprimentos.

Gonçalo exactamente disse tudo, simples e directo! É acho que essa será a única maneira de termos uma segurança social forte e poderemos ajudar as pessoas de forma justa...

Raça pedinte com as duas mãos… trabalhar "tá quieto"!
Ide todos para a Romenia, e ficamos logo com taxa de criminalidade mais baixa, mais dinheiro na segurança social, mais espaço nos EP`S para os restantes pilhadores do estado!

Na alta de lisboa, a paredes meias com apartamentos que foram comprados por 300 mil euros, é de arrepiar o estado degradante dos prédios sociais habitados pelos ciganos!

Rute escreveu: Na alta de lisboa, a paredes meias com apartamentos que foram comprados por 300 mil euros, é de arrepiar o estado degradante dos prédios sociais habitados pelos ciganos!

Cheguei a ler um artigo que num bairro social no distrito de Lisboa, já não sei precisar qual , que arrancaram ombreiras e portas em várias casas para usarem como lenha! Eles não sabem viver são uma espécie de nômades.

Re: Ciganos exigem casas condignas
por Rute Hoje à(s) 3:21 pm

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Na alta de lisboa, a paredes meias com apartamentos que foram comprados por 300 mil euros, é de arrepiar o estado degradante dos prédios sociais habitados pelos ciganos!

Rute, num desses que referes, mora um dos 4 meus melhores amigos de infância.
Por isso sei muito bem como aquilo está, por cada vez que vou lá a casa conviver e ver os 5 filhos.
Revolta-me é a palavra mais adequada para o que sinto com o que presencio… porque nem é ingratidão, é mesmo autentica selvajaria!

Destroem tudo sim.

Como ja disse so se deveria ajudas quem se ajuda a si mesmo. Casos desses era cortar todos apoios. Nao merecem e serve de exemplo para os outros.

Hoje em dia tudo se faz sem puniçao. Necessitamos de penas/castigos duros tb para exemplo.

Eu vivo perto e tenho amigos que compraram casa e atualmente não conseguem lá viver tal é a criminalidade e degradação. Querem vender os apartamentos e ninguém os compra!

Rute escreveu:Eu vivo perto e tenho amigos que compraram casa e atualmente não conseguem lá viver tal é a criminalidade e degradação. Querem vender os apartamentos e ninguém os compra!

Infelizmente tenho um caso idêntico onde vivem meus pais passa se o mesmo, pelo menos 2 casais querem vender as casas devido à vizinhança, além da alta criminalidade também a falta de igiene é uma constante... O pior é que ninguém lhes mete a mão!

Eu trabalho aqui mesmo ao lado deles...
A Alta de Lisboa devia-se chamar a " Alta do Lelo "

Tambem ha alguns a 500m de minha casa. É um povo covarde.
Se os enfrentarem nao mais terao problemas.

Abraço