Uma em cada cinco crianças acolhidas em lares foge pelo menos uma vez

Investigação, desenvolvida na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, mostra que raparigas têm mais propensão para a fuga.
As crianças e jovens que vivem em casas de acolhimento têm três vezes mais propensão para a fuga do que as crianças e jovens que vivem nas suas casas com as suas famílias. Fogem mais raparigas do que rapazes, mais adolescentes do que crianças, mais consumidores de drogas do que não consumidores.

É de Joana Cerdeira este que é o primeiro estudo conhecido sobre fuga em acolhimento residencial em Portugal. Defendeu a dissertação de mestrado em 2017 na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCDUP) e continua a investigar o tema. No princípio deste ano, esteve no Centro de Estudos Judiciários e falar nisso e nas fragilidades do sistema de protecção.

Posso parecer ter uma opinião estranha, mas acho que num país as direitas ou num estado nacionalista, a meu ver, criança ou adolescente que estivesse ao encargo do estado, deveria ir para um colégio militar no mínimo ate aos 18 anos de idade, aqueles que pretendessem continuar a estudar (poderia-se criar vagas especiais para a universidade) poderiam estar ate aos 21 no colégio militar. Em ambos os casos teriam tratamento preferencial caso alistassem-se para o serviço militar... O estado tem que ter uma função acolhedora mas também formadora!