Presos recebem contrabando por drones
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Presos recebem contrabando por drones
Veículos voadores controlados à distância levaram encomendas ilegais para a prisão de Vale dos Judeus. Guardas garantem que não tem formação nem condições para impedir esta forma de contrabando.
Foram detetados drones a transportar contrabando a sobrevoar a prisão de Vale de Judeus. Os aparelhos voadores controlados à distância, avança a SIC, terão largado bens ilegais na cadeia (como baterias, telemóveis ou drogas) para que fossem recolhidos pelos presos que tinham feito a encomenda.
O presidente do Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais, Jorge Alves, em entrevista à televisão, admite que os drones permitem aos reclusos “perceber e controlar os movimentos dos guardas” ao minuto, de forma a melhor esconder o contrabando e facilitar a entrada e saída do aparelho sem ser detetado, chegando a evitar as câmaras de vigilância da prisão.
No caso do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, os responsáveis não terão conseguido identificar os bens introduzidos na prisão. Ainda assim, os reclusos envolvidos no contrabando foram identificados e sancionados, o que, para Jorge Alves, mostra o hábito de se “reagir aos fenómenos e não de os prevenir”.
O uso de drones alia-se ao arremesso de encomendas sobre as vedações das cadeias e o contrabando intermediado por funcionários das próprias prisões. Objetos como telemóveis é introduzido em esponjas de lavar a loiça, escondido na roupa ou em bens alimentares, como queijo, bolos ou embalagens de pão de forma. Os métodos serão tão eficazes que, de acordo com a notícia do canal de televisão, chegará a haver reclusos com múltiplos telemóveis dentro da prisão. Caso sejam apanhados, os presos podem ser alvo de um processo disciplinar que limita, por exemplo, o seu acesso ao pátio do estabelecimento prisional.
Os guardas prisionais, citados pela SIC, garantem não ter formação nem recursos para travar a entrada ilegal de bens por esta forma. “Não há procedimento claro. Pelo menos não temos conhecimento de que a Direção Geral [dos Serviços Prisionais] tenha emitido instruções precisas para os estabelecimentos prisionais que têm condições para detetar um drone”, afirma o dirigente sindical. Sublinha ainda que é necessário as cadeias terem “torres e guardas nas torres” para que se possa “abater o drone”. As quatro torres de Vale de Judes foram demolidas por falta de condições, dependendo de câmaras de segurança, o que dificultará a deteção do contrabando.
Recentemente, na prisão de Paços de Ferreira, a festa de aniversário de um recluso foi divulgada nas redes sociais, após ser captada pelos próprios presos nos telemóveis contrabandeados. A diretora do estabelecimento prisional, Maria Fernanda Monteiro Barbosa, demitiu-se após o caso se tornar público.
Foram detetados drones a transportar contrabando a sobrevoar a prisão de Vale de Judeus. Os aparelhos voadores controlados à distância, avança a SIC, terão largado bens ilegais na cadeia (como baterias, telemóveis ou drogas) para que fossem recolhidos pelos presos que tinham feito a encomenda.
O presidente do Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais, Jorge Alves, em entrevista à televisão, admite que os drones permitem aos reclusos “perceber e controlar os movimentos dos guardas” ao minuto, de forma a melhor esconder o contrabando e facilitar a entrada e saída do aparelho sem ser detetado, chegando a evitar as câmaras de vigilância da prisão.
No caso do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, os responsáveis não terão conseguido identificar os bens introduzidos na prisão. Ainda assim, os reclusos envolvidos no contrabando foram identificados e sancionados, o que, para Jorge Alves, mostra o hábito de se “reagir aos fenómenos e não de os prevenir”.
O uso de drones alia-se ao arremesso de encomendas sobre as vedações das cadeias e o contrabando intermediado por funcionários das próprias prisões. Objetos como telemóveis é introduzido em esponjas de lavar a loiça, escondido na roupa ou em bens alimentares, como queijo, bolos ou embalagens de pão de forma. Os métodos serão tão eficazes que, de acordo com a notícia do canal de televisão, chegará a haver reclusos com múltiplos telemóveis dentro da prisão. Caso sejam apanhados, os presos podem ser alvo de um processo disciplinar que limita, por exemplo, o seu acesso ao pátio do estabelecimento prisional.
Os guardas prisionais, citados pela SIC, garantem não ter formação nem recursos para travar a entrada ilegal de bens por esta forma. “Não há procedimento claro. Pelo menos não temos conhecimento de que a Direção Geral [dos Serviços Prisionais] tenha emitido instruções precisas para os estabelecimentos prisionais que têm condições para detetar um drone”, afirma o dirigente sindical. Sublinha ainda que é necessário as cadeias terem “torres e guardas nas torres” para que se possa “abater o drone”. As quatro torres de Vale de Judes foram demolidas por falta de condições, dependendo de câmaras de segurança, o que dificultará a deteção do contrabando.
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