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Chefe da diplomacia angolana promete “muito boas notícias” sobre vistos para Portugal

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Chefe da diplomacia angolana promete “muito boas notícias” sobre vistos para Portugal Empty Chefe da diplomacia angolana promete “muito boas notícias” sobre vistos para Portugal

Mensagem por Barão Vermelho Ter Mar 05, 2019 12:26 pm

Manuel Augusto referiu a impossibilidade de haver reciprocidade na atribuição de vistos, uma vez que Portugal está "condicionado" às regras do Espaço Schengen e da União Europeia.
O chefe da diplomacia angolana afirmou esta segunda-feira que, “muito brevemente” vão haver “muito boas notícias” no processo de atribuição de vistos a angolanos que queiram viajar para Portugal, escusando-se, porém, a adiantar pormenores.
Manuel Augusto, que falava numa conferência de imprensa, em Luanda, para o “lançamento” da visita da Angola do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou a impossibilidade de haver reciprocidade na atribuição de vistos, uma vez que Portugal está “condicionado” às regras do Espaço Schengen e da União Europeia (UE).


Sem me querer adiantar aos factos, posso dizer com segurança que estamos a trabalhar, os dois governos, para encontrar uma solução que torne mais fácil a obtenção de vistos por parte dos angolanos para que possam entrar em Portugal. É preciso reconhecer que Portugal está condicionado nessa matéria pelas suas obrigações no âmbito do espaço Schengen e da UE”, sublinhou.

Não é possível aplicar o princípio da reciprocidade, como Angola já fez com vários países da África Austral, pois Portugal não o pode fazer. “Ora, não ficaria bem sermos nós a isentar e os angolanos não estarem isentos, pelo que estamos a trabalhar em soluções criativas. Devemos aqui sublinhar que, por iniciativa do primeiro-ministro português [António Costa], muito brevemente teremos muito boas notícias nesse sentido”, afirmou, sem especificar.
Marcelo Rebelo de Sousa chega terça-feira a Angola para uma visita de Estado que começa oficialmente no dia seguinte e se prolongará até sábado.

Terça-feira, num programa privado, participa como convidado na festa de aniversário do homólogo angolano, João Lourenço.

No decorrer da visita, o chefe de Estado português terá dois encontros privados com João Lourenço, fará uma intervenção numa sessão solene na Assembleia Nacional angolana, presidirá à assinatura de vários acordos e protocolos de cooperação bilaterais, realizará uma palestra numa universidade local e, na deslocação às províncias angolanas de Benguela e Huíla, participará num fórum económico que juntará empresários dos dois países, entre outros pontos na agenda.

Angola “não tem razões para deixar de reconhecer” Maduro
Na mesma conferência de imprensa, o ministro das Relações Exteriores de Angola sublinhou que “não tem razões para deixar de reconhecer o governo” da Venezuela, pois é “legítimo e eleito”, defendendo o diálogo como a única solução para a crise naquele país.

Obviamente que o Estado angolano não tem razões para deixar de reconhecer o Governo da Venezuela. É um governo legítimo e eleito e é com ele que temos relações diplomáticas. No que diz respeito à crise na Venezuela, Angola pugna pelo diálogo e parece que é esta posição é a que vai prevalecer. Com as últimas informações, com os últimos sinais, tudo indica que não há outra saída se não o diálogo”, sublinhou Manuel Augusto.

O chefe da diplomacia angolana salientou que o apelo ao diálogo é a “vocação” de Angola, “princípio” pelo qual Luanda conta com uma embaixada venezuelana e Caracas com um consulado angolano. “Esta é uma vocação de Angola, é um princípio e, por isso, continuamos a ter aqui uma embaixada da Venezuela, devidamente representada, temos um consulado na Venezuela, devidamente representado, e estamos desejosos que o povo venezuelano, em primeira instância, possa encontrar os caminhos, através da negociação, para resolverem este problema”, afirmou.

Nesse sentido, Manuel Augusto apelou à comunidade internacional para que mantenha “um papel positivo”, apoiando o diálogo e na procura de soluções “que não tragam outros campos de batalha”.

Sobre a crise venezuelana, a União Africana (UA), de que Angola faz parte, defende também o diálogo entre as partes para que se possa resolver a situação.

Em relação à “pequena comunidade angolana” residente na Venezuela, entre funcionários do Governo e alguns estudantes, Manuel Augusto disse não haver conhecimento de qualquer incidente.
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