Demografia. Qual o caminho?

A questão é qual a evolução demográfica desejável para Portugal e qual a população ideal para o território? 5 Milhões? 10 Milhões? 15 Milhões?

Em resposta ao debate no separador noticias relativo a imigração abro este tópico para consulta:

Obviamente não concordo com estas senhoras investigadoras no tema Imigração.

Porem esquecendo as medias propostas partilho este documento de trabalho.. Os dados são aproveitáveis, relevantes e importantes:

https://www.crescimentosustentavel.org/media/Rebirth_pt_14jul2017.pdf

E a outra visão da coisa de Allan Weisman:

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quantos-seres-humanos-a-terra-seria-capaz-de-suportar/

Vejam que Estamos nos países com cor mais escura.. ou seja com maior densidade.... Aliás estamos acima de média Europeia que é de 112 Hab e nós temos 114 (Espanha por ex. tem 91hab/Km2 ou seja quase 20% menos que nós)

Uma outra imagem que a nós importa e que devemos pensar em como aproveitar todo o território e povoar:

Infelizmente temos das taxas de natalidade mais baixas de toda a Europa ocidental e claro estamos a ser substituídos no nosso país por imigrantes, basta ver as gerações mais novas. Temos pouco tempo para dar a volta a isto ou vai ser tarde demais, em França ainda está pior.

No que diz respeito à densidade populacional é verdade que estamos acima da média e não acho que o problema seja a população diminuir um pouco! Na minha opinião o grande problema é que temos uma população envelhecida, um território sub aproveitado, temos o litoral a rebentar pelas costuras e o interior deserto. Acho que para repovoar o interior deveria se investir na modernização da agricultura e apostar fortemente coisa que não acontece desde nossa entrada na UE, poderia criar pólos universitários nessas regiões, apoiar a criação de empresas no interior com vários incentivos como redução da carga fiscal, redução de IRC, e também importante apostar nas vias de comunicação autoestradas, caminhos de ferro...

Concordo com tudo excepto na criação de pólos univ. acho que temos que investir numa classe trabalhadora e menos na intelectual (com excepção nos profissionais de saúde), era importante que se criasse melhor condições e melhor ordenados para as profissões dos sectores primário e secundário de forma a combater também a falta de mão de obra nestes sectores e gerir os recursos humanos no sentido de criar um equilíbrio em que cada individuo possa encontrar um trabalho depois dos seus anos de formação com dignidade.

Claro totalmente de acordo, e quando falei em pólos universitários, a ideia é abrir cursos superiores mas que fossem vocacionados para determinada região, por exemplo no interior alentejano cursos superiores de agricultora e agronomia por exemplo! Assim no final de cada curso poderiam ajudar a modernizar o sector e provavelmente iriam se instalar lá, pois haveria colocação... O que se passa é uma pessoa tira um curso de agronomia em Lisboa e depois fica lá lógico que não terá colocação!

Permitam-me mas:

Irc muito mais baixo no Interior já existe e um curso superior não é uma doença que impeça o trabalho. O que devemos é deixar de educar os meninos com a ideia de por terem um curso são drs. e não podem trabalhar duro.

Não há trabalhos menores.

Quanto ao fundamental. Sim defendo que de trave a imigração, se preserve a nossa forma de vida e que se baixe a população.

Sim mas pars trabalhar o pessoal também têm que ter um ordenado adequado não vamos continuar a alimentar essa ideia de alta nobreza aqui em Portugal que tem direito a gigantes ordenados e o operário leva ali o ordenado minimo e mal sem pagamento de horas extras.

Enviado pelo Topic'it

RTCFS24 escreveu:Sim mas pars trabalhar o pessoal também têm que ter um ordenado adequado não vamos continuar a alimentar essa ideia de alta nobreza aqui em Portugal que tem direito a gigantes ordenados e o operário leva ali o ordenado minimo e mal sem pagamento de horas extras.

Enviado pelo Topic'it

Os altos ordenados são residuais...Quase não existem....

Mas a questão principalmente agrária é difícil resolver pois o maior problema é a dimensão da propriedade. Uma propriedade com um dou dois Hectares dificilmente será rentável. E não se pode obrigar ninguém a vender para juntar em parcelas maiores.

Quanto muito atribuir IMIS agravados e diferenciados para quem tiver terrenos ao abandono como forma de forçar o cultivo ou venda dos mesmos.

Jorge Miguel escreveu:No que diz respeito à densidade populacional é verdade que estamos acima da média e não acho que o problema seja a população diminuir um pouco! Na minha opinião o grande problema é que temos uma população envelhecida, um território sub aproveitado, temos o litoral a rebentar pelas costuras e o interior deserto. Acho que para repovoar o interior deveria se investir na modernização da agricultura e apostar fortemente coisa que não acontece desde nossa entrada na UE, poderia criar pólos universitários nessas regiões, apoiar a criação de empresas no interior com vários incentivos como redução da carga fiscal, redução de IRC, e também importante apostar nas vias de comunicação autoestradas, caminhos de ferro...

Aqui está o que eu já venho a escrever a mil anos aqui no forum... temos muito terreno sob-aproveitado, mas sem investimento ninguém se fixa. uma parte vai para as grandes cidades porque não ha emprego nem condições de vida, e o resto faz o que já se vem a fazer a gerações, chega-se aos 16 ou aos 18 anos e emigra-se... é o destino das pessoas do interior em particular no norte do país. A Irlanda nesse aspecto foi bastante inteligente, deu a certas multinacionais terreno e sérios benefícios fiscais, mas escolheu onde queria que o investimento fosse feito. Podia-se ver zonas que claramente era muito rurais literalmente zonas de gado e agricultura a se desenvolverem devido a fabricas da Intel ou HP, que acabava por ser um contraste muito interessante...