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Viúva de Escobar: “A partir da violação tornei-me a sua presa e ele passou a seduzir-me e a encantar-me”

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Viúva de Escobar: “A partir da violação tornei-me a sua presa e ele passou a seduzir-me e a encantar-me”  Empty Viúva de Escobar: “A partir da violação tornei-me a sua presa e ele passou a seduzir-me e a encantar-me”

Mensagem por Raquel Machado Dom Mar 17, 2019 8:29 pm

Viúva do narcotraficante explica em entrevista que vivia "seduzida" e pede perdão às vítimas. Agora, 25 anos depois, conta como ele a violou aos 14 anos — e espera servir de exemplo a outras mulheres.
Victoria Eugenia Henao — hoje Maria Isabel Santos — tinha 12 anos quando conheceu Pablo Escobar. Não poderia imaginar que o homem sorridente e charmoso de 24 anos que a convidava a subir à sua mota se viria a tornar num dos maiores narcotraficantes de sempre, nem que o seu destino permaneceria perpetuamente enlaçado ao dele, como sua mulher durante cerca de 20 anos e mãe dos seus dois filhos. Mas foi precisamente isso que aconteceu.

O colombiano Pablo Escobar e o seu cartel de Medellín chegaram a controlar 80% do tráfico de cocaína mundial. De mãos dadas com a droga vieram a fortuna, as extravagâncias, as amantes, mas também a violência — não apenas a dos sicários, mas a do terrorismo, já que Escobar e o seu cartel declararam guerra aberta ao Estado colombiano. No final dos anos de 1980 e início da década de 90, a violência provocada por Escobar resultou em centenas de ataques terroristas (incluindo a explosão de uma bomba num avião) e milhares de mortes. Serão cerca de 15 mil as vítimas mortais, incluindo centenas de polícias, cuja morte Escobar recompensava com dois milhões de pesos por cabeça. “Não me cansarei de, até ao último dia da minha existência, de lhes pedir perdão por tanta dor”, assegura hoje em dia a viúva de Escobar, que morreu atingido a tiro em 1993.


Victoria Eugenia — ou Tata, como lhe chamava Escobar — esteve formalmente ao lado do homem que cometeu estes e outros crimes, por força do casamento, embora a fase mais aguda da guerra tenha sido passada em fuga com os dois filhos e quase sempre afastada do marido. Antes disso, contudo, houve uma vida de glamour, em que Tata se dedicava a comprar grandes obras de arte e em que voava de helicóptero para a Fazenda Nápoles, onde Escobar recebia dezenas de convidados e mantinha um zoo particular. As suspeitas sobre de onde viria tanto dinheiro existiam na cabeça da sua mulher, mas, garante, nunca obteve respostas às perguntas que fez: “Em muitas ocasiões ele me disse ‘não perguntes, que disto não percebes nada’.”

Cátia Bruno
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