Cuidado com os telhados de vidro Marcelito!

Não é bom misturar família com política”. Palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, que comentou esta quarta-feira ao Expresso a quantidade de casos de familiares socialistas nomeados para cargos políticos. Marcelo nasceu e cresceu no meio político, filho do subsecretário de Estado da Educação Nacional de António Oliveira Salazar e, anos mais tarde, nomeado por Marcello Caetano (que esteve para ser padrinho do seu filho primogénito Marcelo) governador-geral de Moçambique. A sua vida fez-se sempre na política, dirigente do PSD, deputado da Assembleia Constituinte, secretário de Estado e ministro do Governo de Francisco Pinto Balsemão e líder do PSD. E a sua família, acabou por ter também ligações a cargos públicos ou de nomeação política?

A resposta é sim e nem é preciso recuar muito no tempo. No Governo de António Costa, até fevereiro passado, esteve como chefe de gabinete (um cargo de confiança política) do então Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, Miguel Pinto Mesquita Rebelo de Sousa, sobrinho de Marcelo.

Acho que o Celinho já perdeu a noção das coisas, sinceramente.
Depois de tudo o que tem demonstrado desde que tomou posse, quando penso que nada mais me surpreende, pimba mais uma.

Quem o viu enquanto comentador e quem o vê agora enquanto presidente, parecem ser 2 pessoas totalmente distintas o pior é que para ele o cargo de comentador era mais importante que o de presidente, pelo menos demonstrava ter outra imparcialidade, outro respeito e outro carácter do que tem agora...
Ele neste momento tem um objectivo andar de mão dada com o governo e ser popular, nem que para isso tenha de tecer as mais ridículas afirmações, um bom exemplo as declarações de hoje quer ir a Moçambique ver a reconstrução! Marcelo nem a reconstrução em Pedrogão soube acompanhar...