Devíamos ser obrigados a poupar mais para a reforma? (Há quem considere que sim)
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Devíamos ser obrigados a poupar mais para a reforma? (Há quem considere que sim)
“Devia obrigar-se as pessoas a poupar” mais para a reforma. A frase é de José Veiga Sarmento, presidente da Associação Portuguesa de Fundos, que quer em Portugal um sistema igual ao inglês, em que os descontos para a Segurança Social sejam complementados com poupanças privadas, de forma obrigatória.
Há décadas que se discute a necessidade de os portugueses reforçarem as poupanças para a reforma, mas sem que se tenha chegado a uma fórmula consensual que garanta esse objetivo. Esta segunda-feira, em entrevista ao Negócios, o presidente da Associação Portuguesa de Fundos, avança com uma proposta: que se crie um desconto complementar, que seja obrigatório, a pagar anualmente pelos trabalhadores.
“Se não há uma atitude das autoridades no sentido de levar as pessoas a poupar. Isso não acontece. E isso pode ser feito com incentivos fiscais (…) ou obrigar as pessoas a poupar. Isso é algo que os ingleses fizeram recentemente numa reforma do sistema de pensões. A solução é que, além dos benefícios, deviam obrigar-se as pessoas a poupar”, defendeu José Veiga Sarmento em entrevista ao Negócios e Antena 1.
O presidente da APFIPP explica que no Reino Unido, “por lei, as empresas ficam obrigadas, no momento em que pagam salários, a retirar uma parte para uma conta individual do trabalhador de poupança para a reforma”.
O responsável reconhece não ser fácil adotar um sistema destes em Portugal, defendendo por isso mesmo que o país tenha “a ambição de construir um pacto de proteção para a reforma, sentando o governo, a oposição, os parceiros sociais, os agentes financeiros, de forma a porem para a frente soluções que pudessem ter impacto”.
Veiga Sarmento considera que hoje em dia, com a melhoria da situação económica, há mais condições para avançar com medidas desta natureza, que, na prática, exigem mais dinheiro dos particulares.
Ainda recentemente um relatório da OCDE mostrava que em Portugal continuará a ser possível as pessoas reformarem-se com 90% do seu salário líquido, mas, para isso, precisam de trabalhar quase 50 anos. As reformas antecipadas, essas, devem ser cada vez mais difíceis de aceder. Ao nível da poupança privada e complementar, organismo também recomenda que se apertem as regras dos PPR (planos poupança-reforma) de modo a dificultar o seu resgate antecipado.
Há décadas que se discute a necessidade de os portugueses reforçarem as poupanças para a reforma, mas sem que se tenha chegado a uma fórmula consensual que garanta esse objetivo. Esta segunda-feira, em entrevista ao Negócios, o presidente da Associação Portuguesa de Fundos, avança com uma proposta: que se crie um desconto complementar, que seja obrigatório, a pagar anualmente pelos trabalhadores.
“Se não há uma atitude das autoridades no sentido de levar as pessoas a poupar. Isso não acontece. E isso pode ser feito com incentivos fiscais (…) ou obrigar as pessoas a poupar. Isso é algo que os ingleses fizeram recentemente numa reforma do sistema de pensões. A solução é que, além dos benefícios, deviam obrigar-se as pessoas a poupar”, defendeu José Veiga Sarmento em entrevista ao Negócios e Antena 1.
O presidente da APFIPP explica que no Reino Unido, “por lei, as empresas ficam obrigadas, no momento em que pagam salários, a retirar uma parte para uma conta individual do trabalhador de poupança para a reforma”.
O responsável reconhece não ser fácil adotar um sistema destes em Portugal, defendendo por isso mesmo que o país tenha “a ambição de construir um pacto de proteção para a reforma, sentando o governo, a oposição, os parceiros sociais, os agentes financeiros, de forma a porem para a frente soluções que pudessem ter impacto”.
Veiga Sarmento considera que hoje em dia, com a melhoria da situação económica, há mais condições para avançar com medidas desta natureza, que, na prática, exigem mais dinheiro dos particulares.
Ainda recentemente um relatório da OCDE mostrava que em Portugal continuará a ser possível as pessoas reformarem-se com 90% do seu salário líquido, mas, para isso, precisam de trabalhar quase 50 anos. As reformas antecipadas, essas, devem ser cada vez mais difíceis de aceder. Ao nível da poupança privada e complementar, organismo também recomenda que se apertem as regras dos PPR (planos poupança-reforma) de modo a dificultar o seu resgate antecipado.
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