Dois milhões de portugueses na pobreza
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Dois milhões de portugueses na pobreza
"Em 2016, há menos pessoas em privação material (19,5%, que compara com 21,6% em 2015) e em privação material severa (8,4%, que compara com 9,6% em 2015)", refere o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento 2016 doINE.
Considera-se privação material quando um agregado não tem acesso a pelo menos três itens de uma lista de nove relacionados com necessidades económicas e bens duráveis.
Na lista estão incluídos itens como os atrasos no pagamento de rendas, empréstimos ou despesas correntes da casa, o facto de conseguir ou não comer uma refeição de carne e peixe de dois em dois dias, de ter ou não carro, televisão ou máquina de lavar roupa ou de conseguir ou não fazer face ao pagamento de uma despesa inesperada, entre outros.
Este ano, para a maioria dos nove itens considerados, reduziu-se a proporção de residentes que referiram dificuldades económicas, adianta o INE, destacando que 47,2% das pessoas vivem em agregados sem capacidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa (51,3% em 2015 e 55,5% em 2014).
Já 38,3% das pessoas vivem em agregados sem capacidade para assegurar o pagamento imediato, sem recorrer a empréstimo, de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (40,7% em 2015 e 42,2% em 2014).
Há ainda 22,5% que vivem em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida (23,8% em 2015 e 28,3% em 2014) e 9,3% vivem em agregados sem capacidade para pagar atempadamente rendas, encargos ou despesas correntes (10,1% em 2015 e 12,0% em 2014).
O inquérito analisou ainda um indicador relativo à população em risco de pobreza ou exclusão social que conjuga os conceitos de risco de pobreza relativa - pessoas com rendimentos anuais por adulto equivalente inferior ao limiar de pobreza -- e de situação de privação material severa, com o conceito de intensidade laboral 'per capita' muito reduzida.
Consideram-se em intensidade laboral muito reduzida todas as pessoas com menos de 60 anos que, no período de referência do rendimento, viviam em agregados familiares em que a população adulta entre 18 e 59 anos (excluindo estudantes) trabalhou, em média, menos de 20% do tempo de trabalho possível.
Segundo o inquérito realizado em 2016, 2,6 milhões de pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social (pessoas em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa).
Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social é de 25,1%, menos 1,5 p.p. do que no ano anterior, salienta.
Analisando o período entre 2009 e 2015, o INEobservou um aumento da proporção de pessoas em risco de pobreza, entre 17,9% em 2009 e 21,8% em 2015 (mais 3,9 p.p.).
"Este indicador registou um máximo no ano de 2013, com um valor de 25,9%, e evolução decrescente nos dois anos mais recentes: 24,1% em 2014 e 21,8% em 2015", sublinha.
Segundo o estudo, foram "as pessoas em idade ativa as relativamente mais penalizadas na evolução dos rendimentos" ao longo destes sete anos: 20,7% em 2015, mais 5 p.p. relativamente a 2009
A população infantil e a população idosa registaram acréscimos nas taxas de pobreza ancoradas em 2009 de cerca de 2 pontos percentuais.
Jornal de noticias
Considera-se privação material quando um agregado não tem acesso a pelo menos três itens de uma lista de nove relacionados com necessidades económicas e bens duráveis.
Na lista estão incluídos itens como os atrasos no pagamento de rendas, empréstimos ou despesas correntes da casa, o facto de conseguir ou não comer uma refeição de carne e peixe de dois em dois dias, de ter ou não carro, televisão ou máquina de lavar roupa ou de conseguir ou não fazer face ao pagamento de uma despesa inesperada, entre outros.
Este ano, para a maioria dos nove itens considerados, reduziu-se a proporção de residentes que referiram dificuldades económicas, adianta o INE, destacando que 47,2% das pessoas vivem em agregados sem capacidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa (51,3% em 2015 e 55,5% em 2014).
Já 38,3% das pessoas vivem em agregados sem capacidade para assegurar o pagamento imediato, sem recorrer a empréstimo, de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (40,7% em 2015 e 42,2% em 2014).
Há ainda 22,5% que vivem em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida (23,8% em 2015 e 28,3% em 2014) e 9,3% vivem em agregados sem capacidade para pagar atempadamente rendas, encargos ou despesas correntes (10,1% em 2015 e 12,0% em 2014).
O inquérito analisou ainda um indicador relativo à população em risco de pobreza ou exclusão social que conjuga os conceitos de risco de pobreza relativa - pessoas com rendimentos anuais por adulto equivalente inferior ao limiar de pobreza -- e de situação de privação material severa, com o conceito de intensidade laboral 'per capita' muito reduzida.
Consideram-se em intensidade laboral muito reduzida todas as pessoas com menos de 60 anos que, no período de referência do rendimento, viviam em agregados familiares em que a população adulta entre 18 e 59 anos (excluindo estudantes) trabalhou, em média, menos de 20% do tempo de trabalho possível.
Segundo o inquérito realizado em 2016, 2,6 milhões de pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social (pessoas em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa).
Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social é de 25,1%, menos 1,5 p.p. do que no ano anterior, salienta.
Analisando o período entre 2009 e 2015, o INEobservou um aumento da proporção de pessoas em risco de pobreza, entre 17,9% em 2009 e 21,8% em 2015 (mais 3,9 p.p.).
"Este indicador registou um máximo no ano de 2013, com um valor de 25,9%, e evolução decrescente nos dois anos mais recentes: 24,1% em 2014 e 21,8% em 2015", sublinha.
Segundo o estudo, foram "as pessoas em idade ativa as relativamente mais penalizadas na evolução dos rendimentos" ao longo destes sete anos: 20,7% em 2015, mais 5 p.p. relativamente a 2009
A população infantil e a população idosa registaram acréscimos nas taxas de pobreza ancoradas em 2009 de cerca de 2 pontos percentuais.
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