28 de Maio 1926
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28 de Maio 1926
Revolução de 28 Maio de 1926 e ressurgimento Nacional
Ao recordar a Revolução do 28 de Maio de 1926 espanta-me como voltámos a cair nos mesmos erros que mergulhou a Primeira República no caos. A miséria, as prisões, a podridão e a morte foram uma constante entre 1910 e 1926.
A maior culpa do que aconteceu deveu-se a promessas não cumpridas, a milhar de dias de greves e a Partidos que, querendo cada um puxar para seu lado, foram desfazendo o País. Muitos políticos pagaram com a vida a desorientação em que o País vivia. O Primeiro-Ministro António Granjo e Machado Santos foram mortos selvaticamente. É a Machado Santos que os Portugueses devem o sucesso da revolta do 5 de Outubro de 1910.
As mortes não pouparam ninguém: juízes, industriais, sindicalistas, políticos e muito povo. Ninguém escapava à loucura que a fome provoca.
A Revolta do 28 de Maio de 1926 é encabeçada pelo General Gomes da Costa que sai de Braga em direção a Lisboa.
Nesta cidade o Almirante Mendes Cabeçadas confronta o Presidente da República, Bernardino Machado, com o sucedido e este convida-o para formar Governo, depois do Primeiro-Ministro, António Maria da Silva, ter apresentado a demissão.
Gomes da Costa pára em Sacavém, mas, ao ter verificado que tudo estava sob controlo, entra em Lisboa.
Começa então a Ditadura Militar e a Censura que os militares nunca largaram até pouco antes do 25 de Abril.
A 27 de Junho, Gomes da Costa entra em conflito com Mendes Cabeçadas e declara-se Presidente da República e do Governo. A 9 de Julho é deposto pelo General Óscar Carmona que fica como Presidente interino.
A 4 de Fevereiro de 1927 há uma revolta chefiada por Mendes dos Reis e Agatão Lança. O Governo tinha avisado que não admitiria mais desordens nem revoluções. Os revoltosos sofrem 200 mortos e mais de 1000 feridos. São ainda deportados 600 insurretos.
Em 28 de Março de 1928 em eleições por sufrágio universal é eleito, Óscar Carmona, Presidente da República que no livro “Ditadura Militar” da autoria de Leopoldo Nunes, se assume, naturalmente, como Ditador, para que ninguém tivesse dúvidas que a ordem e a autoridade seriam o caminho para a recuperação Nacional.
Em 27 de Abril, o Professor Oliveira Salazar é convidado para Ministro das Finanças. Desta vez aceita depois de os militares terem concordado em não interferirem no programa de salvação Nacional que ele propunha.
A recuperação do País foi tão rápida e tão bem sucedida que em 1932 é convidado para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). No ano seguinte sai a Constituição de 1933. Constituição com base nas linhas de uma Democracia Orgânica fundada na cooperação entre Sindicatos, patrões e trabalhadores.
O Estado passou a ser conhecido como Estado Novo e só não se designou de Democrático, devido ao ódio que o povo tinha à Democracia da Primeira República, causadora de tanta fome, miséria, prisões e mortes.
Terça-feira, 28 de Maio de 2019.
Ao recordar a Revolução do 28 de Maio de 1926 espanta-me como voltámos a cair nos mesmos erros que mergulhou a Primeira República no caos. A miséria, as prisões, a podridão e a morte foram uma constante entre 1910 e 1926.
A maior culpa do que aconteceu deveu-se a promessas não cumpridas, a milhar de dias de greves e a Partidos que, querendo cada um puxar para seu lado, foram desfazendo o País. Muitos políticos pagaram com a vida a desorientação em que o País vivia. O Primeiro-Ministro António Granjo e Machado Santos foram mortos selvaticamente. É a Machado Santos que os Portugueses devem o sucesso da revolta do 5 de Outubro de 1910.
As mortes não pouparam ninguém: juízes, industriais, sindicalistas, políticos e muito povo. Ninguém escapava à loucura que a fome provoca.
A Revolta do 28 de Maio de 1926 é encabeçada pelo General Gomes da Costa que sai de Braga em direção a Lisboa.
Nesta cidade o Almirante Mendes Cabeçadas confronta o Presidente da República, Bernardino Machado, com o sucedido e este convida-o para formar Governo, depois do Primeiro-Ministro, António Maria da Silva, ter apresentado a demissão.
Gomes da Costa pára em Sacavém, mas, ao ter verificado que tudo estava sob controlo, entra em Lisboa.
Começa então a Ditadura Militar e a Censura que os militares nunca largaram até pouco antes do 25 de Abril.
A 27 de Junho, Gomes da Costa entra em conflito com Mendes Cabeçadas e declara-se Presidente da República e do Governo. A 9 de Julho é deposto pelo General Óscar Carmona que fica como Presidente interino.
A 4 de Fevereiro de 1927 há uma revolta chefiada por Mendes dos Reis e Agatão Lança. O Governo tinha avisado que não admitiria mais desordens nem revoluções. Os revoltosos sofrem 200 mortos e mais de 1000 feridos. São ainda deportados 600 insurretos.
Em 28 de Março de 1928 em eleições por sufrágio universal é eleito, Óscar Carmona, Presidente da República que no livro “Ditadura Militar” da autoria de Leopoldo Nunes, se assume, naturalmente, como Ditador, para que ninguém tivesse dúvidas que a ordem e a autoridade seriam o caminho para a recuperação Nacional.
Em 27 de Abril, o Professor Oliveira Salazar é convidado para Ministro das Finanças. Desta vez aceita depois de os militares terem concordado em não interferirem no programa de salvação Nacional que ele propunha.
A recuperação do País foi tão rápida e tão bem sucedida que em 1932 é convidado para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). No ano seguinte sai a Constituição de 1933. Constituição com base nas linhas de uma Democracia Orgânica fundada na cooperação entre Sindicatos, patrões e trabalhadores.
O Estado passou a ser conhecido como Estado Novo e só não se designou de Democrático, devido ao ódio que o povo tinha à Democracia da Primeira República, causadora de tanta fome, miséria, prisões e mortes.
Terça-feira, 28 de Maio de 2019.
Pedro Antunes- Simply the best
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Re: 28 de Maio 1926
Bom! Original?
"Ás ordens de Gomes da Costa cujo optimismo e valentia quase não eram virtudes, porque brotavam espontaneamente de alma uma exigência da própria natureza, o Exército Português desencadeara um movimento. Triunfante, sem luta! Glorioso, sem sangue! Porque na verdade a voz de comando foi apenas a expressão militar duma ordem da Nação. E começou a nova era!"
Prof. Dr. Oliveira Salazar.
Eu não conseguiria dizer melhor.
Porque não é feriado neste dia? Há algum tipo de festejo alusivo ao mesmo? Alguém se lembra??
Passado quase um século é muito triste ver ao que isto chegou!
Abraços
"Ás ordens de Gomes da Costa cujo optimismo e valentia quase não eram virtudes, porque brotavam espontaneamente de alma uma exigência da própria natureza, o Exército Português desencadeara um movimento. Triunfante, sem luta! Glorioso, sem sangue! Porque na verdade a voz de comando foi apenas a expressão militar duma ordem da Nação. E começou a nova era!"
Prof. Dr. Oliveira Salazar.
Eu não conseguiria dizer melhor.
Porque não é feriado neste dia? Há algum tipo de festejo alusivo ao mesmo? Alguém se lembra??
Passado quase um século é muito triste ver ao que isto chegou!
Abraços
AlentoSousa- Iniciado
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