O Egoismo do Homem da Cidades - Dr. António Salazar
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O Egoismo do Homem da Cidades - Dr. António Salazar
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A miséria parece uma secreção do progresso, da civilização. Não é nos campos (até em plena crise), onde a vida é simples e sem ambições, que a miséria se torna aflitiva, dramática. A sua tragédia sem remédio desenvolve-se antes nas cidades, nas grandes capitais, tanto mais insensíveis e duras quanto mais civilizadas. A mecanização, o automatismo do progresso que transforma os homens em máquinas, isolam-no brutalmente substituindo os seus gestos e impulsos afectivos por complicadas e frias engrenagens. O homem das cidades, modelado, esculpido na própria luta com os outros que lhe disputam o seu lugar ao sol, é talvez, sem reparar, a encarnação do próprio egoísmo.
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Este texto escrito há tantos anos, está perfeitamente enquadrado nos dias de hoje. Todos os problemas nos barros sociais integrados em grandes cidades, em Portugal e por toda a Europa espelham este texto na nossa realidade quotidiana e real. Tenha a certeza absoluta que não era nada disto que se passa aos dias de hoje que seria o sonho de todos os nossos que já partiram para um ideal de Portugal. Um país sem bases morais, um país onde o imediato é mais importante que a preparação do amanhã e do futuro e onde passear de camiao é mais importante que fazer uma declaração sobre os problemas que assolaram a zona da grande Lisboa.
Falou-se mais sobre um grupo que invadiu Alcochete do que o que se passou nos ultimos dias na Grande Lisboa. E siga a Marinha....
A miséria parece uma secreção do progresso, da civilização. Não é nos campos (até em plena crise), onde a vida é simples e sem ambições, que a miséria se torna aflitiva, dramática. A sua tragédia sem remédio desenvolve-se antes nas cidades, nas grandes capitais, tanto mais insensíveis e duras quanto mais civilizadas. A mecanização, o automatismo do progresso que transforma os homens em máquinas, isolam-no brutalmente substituindo os seus gestos e impulsos afectivos por complicadas e frias engrenagens. O homem das cidades, modelado, esculpido na própria luta com os outros que lhe disputam o seu lugar ao sol, é talvez, sem reparar, a encarnação do próprio egoísmo.
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Este texto escrito há tantos anos, está perfeitamente enquadrado nos dias de hoje. Todos os problemas nos barros sociais integrados em grandes cidades, em Portugal e por toda a Europa espelham este texto na nossa realidade quotidiana e real. Tenha a certeza absoluta que não era nada disto que se passa aos dias de hoje que seria o sonho de todos os nossos que já partiram para um ideal de Portugal. Um país sem bases morais, um país onde o imediato é mais importante que a preparação do amanhã e do futuro e onde passear de camiao é mais importante que fazer uma declaração sobre os problemas que assolaram a zona da grande Lisboa.
Falou-se mais sobre um grupo que invadiu Alcochete do que o que se passou nos ultimos dias na Grande Lisboa. E siga a Marinha....
Antunes Jeremiah- Iniciado
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Re: O Egoismo do Homem da Cidades - Dr. António Salazar
Caro Mário, quanto mais textos leio sobre o António Salazar mais concordo com esta frase que tb li sobre ele "A cultura política pós-25 de Abril achou melhor pô-lo fora da História"...
Não reconhecer o génio politico e financeiro deste grande Homem é esquecer a nossa história!!!!
Não reconhecer o génio politico e financeiro deste grande Homem é esquecer a nossa história!!!!
Antunes Jeremiah- Iniciado
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