A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
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A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
Mocidade Portuguesa
A Mocidade Portuguesa, de seu nome completo -Organização Nacional Mocidade Portuguesa, foi instituída em 19 de Maio de 1936. A MP iria abrangir "toda a juventude, escolar ou não", e destinava-se a
"Estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação de carácter e a devoção à Pátria, no sentido de ordem, no gosto da disciplina e no dever do culto militar".
Junto com a Legião Portuguesa, que viria a ser criada quatro meses mais tarde, a MP foi o ultimo projecto político de grande envergadura do Estado Novo antes da 2ª Guerra Mundial.
Três factores foram determinantes na criação da MP: Em primeiro lugar, a Consolidação Política e Institucional do Estado Novo viabilizara, finalmente o projecto de transformar o sistema educativo, e todo o seu aparelho auxiliar num efectivo instrumento para "enraizar uma nova mentalidade" capaz de assegurar um futuro consenso em torno da trilogia "Deus, Pátria e Família", em segundo lugar o contexto das crescentes tensões politicas e militares na Europa leva o Exército a reflectir sobre o seu estado de preparação, actualizando o conceito de "Nação Armada" e propiciando uma "militarização do quotidiano"; por fim, foi importante a influência de modelos exteriores, nomeadamente o movimento da Juventude Hitleriana e as organizações jovens do fascismo italiano.
O enquadramento dos rapazes obedecia a um esquema de faixas etárias, que distinguiu lusitos (dos 7 aos 10 anos), Infantes (dos 10 aos 14), vanguardistas (dos 14 aos 17) e cadetes (mais de 17). Os vanguardistas mais habilitados podiam proteger a Escola de Graduados, enquanto os cadetes foram alvo dum treino pré-militar, que chegou a incluir manejo de armas pesadas, na Milícia da MP.
Todos os sábados, os filiados recebiam instrução, que compreendia o içar da Bandeira Nacional, a saudação "à romana" com o Braço direito estendido, o cantar do hino "lá vamos, Cantando e Ainda", marchas militares, exercícios físicos e, dependendo do empenho do instrutor, uma pequena palestra patriótica.
A possibilidade de participar em diversas modalidades desportivas e em acampamentos estivais completava o quadro de actividade do MP.
A sua farda era o uniforme de calças castanhas, camisa verde escura, um cinto que exibia a letra S. e ao peito o simbolo-representante a Bandeira do Mestre Avis.
Foi desmantelada em Abril de 1973 pelos comunistas do MFA.
-A Mocidade Portuguesa Feminina
Criada pela Obra das Mães para a Educação Nacional (OMEN) a MPF propunha-se a "estimular nas jovens Portuguesas a formação do carácter, o desenvolvimento da capacidade física, a cultura do espírito e a devoção as serviço social no amor de Deus, da Pátria e da Família". Através da "educação moral, cívica, física e social" pretendia formar, desde a infância, a "Nova mulher", Boa católica e portuguesa, futura mãe "prolífica" e esposa dedicada.
As filiadas eram agrupadas, numericamente, em Quinas, Castelos, Grupos de infantas (10 a 14), Vanguardistas (14 a 17) e Lusas (17 a 25) que, a partir dos 21 anos, integravam o Corpo do Serviço Social.
Em 1940, ao mesmo tempo que chegava ao fim o primeiro curso (dois anos de instrução física da MPF, dirigido pela sueca Ingrid Ryberg, iniciava-se a formação da elite feminina com o curso de graduados (2 anos) que terminou com a admissão de 10 das 100 candidatas numa cerimónia a que assistiu o dirigente da Juventude Hitleriana, Waltraut Paetzcke. A MPF tinha ainda relações internacionais privilegiadas com a Itália e a partir de 1939 com a Falange Feminina Espanhola.
Até à decada de sessenta, a MPF privilegiava a "acção social" ou (caridades), das "Semanas da Mãe" e das "Embaixadas da Alegria e Bondade", e, sobretudo a "acção educativa" que evidenciava a sua implementação exclusivamente estudantil.
Foi extinta em 25 de Abril de 1974 pelo golpe Comunista e Maçónico, ainda assim a comissão liquidatária composta na totalidade pelas forças vencedoras referiu que: O seu património "era considerável e muito mais importante do que a masculina, o que já se pode explicar pela Boa administração dos dinheiros públicos que lhe foram concedidos. Na verdade o orçamento da MPF era bastante inferior co da MP.
Nota: Este texto é essencialmente um resumo da obra " Dicionário da História do Estado Novo", Baseado na Bibliografia de Lopes Arriaga "breve história de uma organização", ambos resumidos alterados e compilados por Eng.Mário Cartaxo
A Mocidade Portuguesa, de seu nome completo -Organização Nacional Mocidade Portuguesa, foi instituída em 19 de Maio de 1936. A MP iria abrangir "toda a juventude, escolar ou não", e destinava-se a
"Estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação de carácter e a devoção à Pátria, no sentido de ordem, no gosto da disciplina e no dever do culto militar".
Junto com a Legião Portuguesa, que viria a ser criada quatro meses mais tarde, a MP foi o ultimo projecto político de grande envergadura do Estado Novo antes da 2ª Guerra Mundial.
Três factores foram determinantes na criação da MP: Em primeiro lugar, a Consolidação Política e Institucional do Estado Novo viabilizara, finalmente o projecto de transformar o sistema educativo, e todo o seu aparelho auxiliar num efectivo instrumento para "enraizar uma nova mentalidade" capaz de assegurar um futuro consenso em torno da trilogia "Deus, Pátria e Família", em segundo lugar o contexto das crescentes tensões politicas e militares na Europa leva o Exército a reflectir sobre o seu estado de preparação, actualizando o conceito de "Nação Armada" e propiciando uma "militarização do quotidiano"; por fim, foi importante a influência de modelos exteriores, nomeadamente o movimento da Juventude Hitleriana e as organizações jovens do fascismo italiano.
O enquadramento dos rapazes obedecia a um esquema de faixas etárias, que distinguiu lusitos (dos 7 aos 10 anos), Infantes (dos 10 aos 14), vanguardistas (dos 14 aos 17) e cadetes (mais de 17). Os vanguardistas mais habilitados podiam proteger a Escola de Graduados, enquanto os cadetes foram alvo dum treino pré-militar, que chegou a incluir manejo de armas pesadas, na Milícia da MP.
Todos os sábados, os filiados recebiam instrução, que compreendia o içar da Bandeira Nacional, a saudação "à romana" com o Braço direito estendido, o cantar do hino "lá vamos, Cantando e Ainda", marchas militares, exercícios físicos e, dependendo do empenho do instrutor, uma pequena palestra patriótica.
A possibilidade de participar em diversas modalidades desportivas e em acampamentos estivais completava o quadro de actividade do MP.
A sua farda era o uniforme de calças castanhas, camisa verde escura, um cinto que exibia a letra S. e ao peito o simbolo-representante a Bandeira do Mestre Avis.
Foi desmantelada em Abril de 1973 pelos comunistas do MFA.
-A Mocidade Portuguesa Feminina
Criada pela Obra das Mães para a Educação Nacional (OMEN) a MPF propunha-se a "estimular nas jovens Portuguesas a formação do carácter, o desenvolvimento da capacidade física, a cultura do espírito e a devoção as serviço social no amor de Deus, da Pátria e da Família". Através da "educação moral, cívica, física e social" pretendia formar, desde a infância, a "Nova mulher", Boa católica e portuguesa, futura mãe "prolífica" e esposa dedicada.
As filiadas eram agrupadas, numericamente, em Quinas, Castelos, Grupos de infantas (10 a 14), Vanguardistas (14 a 17) e Lusas (17 a 25) que, a partir dos 21 anos, integravam o Corpo do Serviço Social.
Em 1940, ao mesmo tempo que chegava ao fim o primeiro curso (dois anos de instrução física da MPF, dirigido pela sueca Ingrid Ryberg, iniciava-se a formação da elite feminina com o curso de graduados (2 anos) que terminou com a admissão de 10 das 100 candidatas numa cerimónia a que assistiu o dirigente da Juventude Hitleriana, Waltraut Paetzcke. A MPF tinha ainda relações internacionais privilegiadas com a Itália e a partir de 1939 com a Falange Feminina Espanhola.
Até à decada de sessenta, a MPF privilegiava a "acção social" ou (caridades), das "Semanas da Mãe" e das "Embaixadas da Alegria e Bondade", e, sobretudo a "acção educativa" que evidenciava a sua implementação exclusivamente estudantil.
Foi extinta em 25 de Abril de 1974 pelo golpe Comunista e Maçónico, ainda assim a comissão liquidatária composta na totalidade pelas forças vencedoras referiu que: O seu património "era considerável e muito mais importante do que a masculina, o que já se pode explicar pela Boa administração dos dinheiros públicos que lhe foram concedidos. Na verdade o orçamento da MPF era bastante inferior co da MP.
Nota: Este texto é essencialmente um resumo da obra " Dicionário da História do Estado Novo", Baseado na Bibliografia de Lopes Arriaga "breve história de uma organização", ambos resumidos alterados e compilados por Eng.Mário Cartaxo
Re: A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
Uma grande organização e que faz falta nos dias de hoje!
As pessoas deviam ser educadas com valores e princípios, não com estas "escolas" que os formatam pra acreditar no bem maior, na esquerda...
As pessoas deviam ser educadas com valores e princípios, não com estas "escolas" que os formatam pra acreditar no bem maior, na esquerda...
Ricardo S.- Excelente
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Re: A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
Eu apoio à criação de uma nova Mocidade Portuguesa para os nossos jovens aprenderem desde cedo os valores nacionalistas de Portugal
Soldado- Muito bom
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Re: A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
Herman Hesse escreveu:Mocidade Portuguesa?
Isso é um disparate pegado!
Por essa ordem de ideias também podemos voltar á Idade Média!
As pessoas precisam de valores, isso hoje não existe, apoio e subscrevo a criação da MP
Enviado pelo Topic'it
Ricardo S.- Excelente
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Re: A Mocidade Portuguesa e a MP Feminina
Tanta falta que NOS faz a MP. A sociedade portuguesa, está carente,daquela que foi a mãe de muitas mulheres, que quiseram firmar a sua posição no mundo como senhoras e mulheres de família.
Joana fm- Simply the best
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