Bolsa portuguesa em alta, impulsionada por BCP e Jerónimo Martins.

O principal índice bolsista português soma 0,44%, para 5.192,24 pontos.
O principal índice bolsista português, PSI 20, soma 0,44%, para 5.192,24 pontos, quando as principais congéneres europeias apresentam correções após seis sessões a apresentar ganhos, um movimento seguido pelas principais bolsas mundiais, que ontem atingiram máximos de novembro de 2018. Em Lisboa, o BCP lidera os ganhos.
O banco liderado por Miguel Maya avança 1,83%, para 0,23 euros, ainda a beneficiar do lucro recorde registado pelo banco na Polónia. O Millennium Bank, detido pelo BCP, fechou o ano de 2018 com um lucro de 760,7 milhões de zloty (aproximadamente 177 milhões de euros), que se traduz no resultado líquido mais elevado na história do banco na Polónia. Além dos dados chegados da Polónia, também os resultados do BNP Paribas parecem influenciar a empresa cotada, que reúne um peso aproximado 20% no PSI 20. O banco francês reportou lucros acima do esperado, embora 3% mais baixo face a 2017, para 7,53 mil milhões de euros em 2018, e reviu em baixa as suas metas para 2020.
Outro grande do PSI 20, a Jerónimo Martins está em evidencia na sessão bolsista de hoje, crescendo 1%, para 13,14 euros. A retalhista beneficia da OPA ao grupo Dia, detentor dos supermercados Minipreço, em Portugal. Os investidores estãp a perceberem que há oportunidades no setor do retalho,
A Sonae Capital é outro destaque da sessão, valorizando 0,56%, para 0,91 euros, após ter anunciado a compra de um hotel de quatro estrelas no Algarve. Em comunicado enviado à CMVM, a Sonae Capital informou ter adquirido a sociedade Aqualuz – Turismo e Lazer à Efanor Investimentos pelo valor de 1 euro.
As empresas Pharol (1,90%), Navigator (1,83%), Corticeira Amorim (1,76%) e Ibersol (0,24%) também estão com avanços positivos e ajudam a impulsionar o PSI 20.
Em contraciclo, destaque para a NOS e Galp.
A petrolífera portuguesa perde 0,70%, para 14,22 euros, numa altura em que o mercado petrolífero desvaloriza. O Brent, que é negociado em Londres e é referência para Portugal, recua 0,86%, para os 61,45 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cai 0,91%, para 53,17 dólares.
Entre as principais praças europeias, o sentimento não está definido, quando os investidores europeus reagem às declarações de Trump no Congresso dos EUA. Esta madrugada assistimos ao discurso de Trump sobre o Estado da Nação. O tom foi positivo, contudo o presidente norte-americano deu poucos detalhes sobre medidas concretas, “o que poderá conter um pouco os mercados”, segundo a análise do Bankinter.