Arguidos por corrupção do Turismo do Porto e Norte continuam em funções.

Os funcionários da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) que são arguidos no âmbito da Operação Éter da PJ - que investigou práticas de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio - e que não estão em prisão preventiva ou têm medidas restritivas vão manter-se nas funções diretivas porque as medidas de coação "assim o permitem", indicou o novo líder da entidade. Luís Pedro Martins, que tomou posse, ontem à tarde, em Viana do Castelo, disse que "as pessoas que foram suspensas de funções obviamente não poderão trabalhar, mas as que estão apenas como arguidas. Porém, a quem as autoridades permitirem trabalhar, que é o caso de quatro funcionários, continuarão a exercer as suas funções", merecendo "total confiança.
10 CIDADES EXCLUSIVOS DESPORTO SOCIEDADE OPINIÃO BOA VIDA Arguidos por corrupção do Turismo do Porto e Norte continuam em funções Novo presidente Luís Pedro Martins promete colaborar com a investigação judicial. Por Secundino Cunha|06.02.19 + Foto Direitos Reservados Os funcionários da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) que são arguidos no âmbito da Operação Éter da PJ - que investigou práticas de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio - e que não estão em prisão preventiva ou têm medidas restritivas vão manter-se nas funções diretivas porque as medidas de coação "assim o permitem", indicou o novo líder da entidade. Luís Pedro Martins, que tomou posse, ontem à tarde, em Viana do Castelo, disse que "as pessoas que foram suspensas de funções obviamente não poderão trabalhar, mas as que estão apenas como arguidas. Porém, a quem as autoridades permitirem trabalhar, que é o caso de quatro funcionários, continuarão a exercer as suas funções", merecendo "total confiança". Impedidos de exercer funções estão - além do ex-presidente, Melchior Moreira, que aguarda julgamento em prisão preventiva - a diretora operacional Isabel Castro e a jurista Gabriela Escobar. Nessa operação foram também constituídos arguidos o empresário de Viseu João Agostinho e a mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso, Manuela Couto, administradora da WGC (antiga Mediana). O novo presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, eleito a 18 de janeiro na sequência de detenção do antecessor, garante que dará, "obviamente, toda a colaboração a quem está no terreno a investigar", respondendo "a tudo o que for solicitado". Na tomada de posse, o novo presidente do organismo elegeu o Douro, os vinhos, a gastronomia e os Caminhos de Santiago como as principais apostas para os próximos quatro anos. Defende ainda que o valor arrecadado pelas taxas turísticas nos municípios seja aplicado "na promoção turística e também na segurança, limpeza das cidades e requalificação urbana".