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Mensagem por Diogo Ter Jan 15, 2019 6:23 pm

Portugal e o globalismo

Três foram os homens que estiveram na origem da Comunidade Económica Europeia (CEE): Jean Monnet, o Conde Richard N. Coudenhove-Kalergi da Áustria e Józef Retinger. Ora, a CEE, instituída por um dos Tratados de Roma em 1957, fora propositadamente estabelecida com vista à implementação de um Super-Estado Europeu já planeado nas reuniões do Grupo Bilderberg, cuja primeira reunião teria tido lugar em 1954, designadamente no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhem, na parte oriental dos Países Baixos. De resto, as futuras reuniões entre ministros dos Negócios Estrangeiros da Europa teriam sido particularmente propostas por Józef Retinger e o presidente do Grupo Bilderberg, o Príncipe Bernardo da Holanda.

De facto, Jean Monnet, considerado o "Pai da Europa", era, curiosamente, filho de um comerciante francês de brandy. Mudou-se para o Canadá em 1910 em busca de novos mercados para o negócio de família, tornou-se confidente de presidentes e primeiros-ministros, foi Secretário-Geral da Liga das Nações, vice-presidente da empresa TransAmerica, enfim, conseguira assim conquistar uma posição perfeita que lhe permitiria jogar em ambos os lados do Atlântico para a criação da Comunidade Económica Europeia. Entretanto, é também de assinalar que o Conde N. Coudenhove-Kalergi não só escrevera, em 1923, um livro intitulado Pan Europa, em que propunha a formação dos Estados Unidos da Europa, como propusera ainda que o Hino da Alegria de Beethoven fosse adoptado como Hino representativo da federação europeia.

Se bem que a formação de um Super-Estado Europeu não tivesse sido mencionada aquando das negociações para os Tratados de Roma (Tratado Constitutivo da Comunidade Económica Europeia e Tratado Constitutivo da Comunidade Europeia da Energia Atómica), a verdade é que foram sendo gradualmente abatidas, em nome de uma "zona de comércio livre", todas as fronteiras que configuravam uma Europa política, económica e culturalmente diversificada. E, nisto, não faltaria ainda o pretexto relativo às calamitosas consequências do último conflito mundial para acelerar o processo de unificação europeia, desde logo consubstanciado na transição do plano estritamente económico para o plano político a partir do Tratado de Maastricht (1992), que, desse modo, instituiria a União Europeia e a correspondente centralização do poder de decisão mediante a criação de um Banco Central Europeu (1998) e de uma moeda única (1999), bem como através da administração regional e de políticas comuns de trabalho, agricultura, indústria, saúde, educação, transportes, etc.

Consequentemente, a criação de um Super-Estado Europeu implica necessariamente o fim das soberanias nacionais, especialmente patente nas leis que os burocratas não-eleitos de Bruxelas ditam e impõem aos Governos e Parlamentos nacionais. Aliás, não foi por acaso que alguns desertores do KGB, como Anatoly Golitsyn e Vladimir Bukovsky, se deram ao trabalho de mostrar a semelhança existente entre o sistema de corrupção inerente aos burocratas do Politburo da União Soviética e o sistema não menos corrupto que actualmente envolve os burocratas do monstro europeu emergente. Bukovsky dissera, inclusive, que em 1992 tivera acesso aos documentos do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética, que confirmavam o intento de transformar a Europa num Estado totalitário.

Mas há mais: a criação de um Super-Estado Europeu integra-se numa Nova Ordem Mundial que inclui outros Super-Estados a serem criados em zonas específicas do globo. Assim, teremos, a par da União Europeia, a União Americana, a União Africana e a União Ásia-Pacífico. Ou seja: têm sido criadas novas "zonas de comércio livre" com vista a procurar fundir diferentes países ou plataformas regionais, pelo que têm surgido tratados como o North America Free Trade Agreement (NAFTA), que envolve os Estados Unidos, o Canadá e o México, ou fóruns como o Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC), constituído por 21 países localizados no Círculo do Pacífico, ou ainda organizações como a Comunidade Económica Africana (CEA), que estipula a criação, entre Estados africanos, de uniões aduaneiras, um banco central, uma moeda comum, etc. Por outras palavras, a centralização do poder de decisão na Europa, nas Américas, África e Ásia-Pacífico processa-se em nome da "coordenação", da "cooperação" e da "associação" de múltiplos interesses, forças e actividades em jogo, mas que posteriormente evoluem para "uniões" ou "entidades" que possam garantir o objectivo final: a consolidação de um Governo Mundial com um Exército Único, um Banco Único, uma Moeda Única (electrónica, não em dinheiro), em suma, o Reino do Anticristo.

O caso da União Europeia é, portanto, um caso paradigmático do que temos vindo a descrever, na medida em que já está praticamente consumada uma divisão da Europa em regiões administrativas controladas quer por comissários europeus não-eleitos, quer pelos seis membros do Quadro Executivo do Banco Central Europeu que controlam a moeda única e as reservas monetárias de cada "Estado". E, Portugal, como é óbvio, permanece presentemente subjugado aos poderes totalitários oriundos da União Europeia, bastando, para o efeito, ver como não há governo em Portugal que, ao longo dos últimos trinta anos, não cumpra ordens, normas e directrizes europeias que visam, de uma vez por todas, o desaparecimento da realidade histórica e espiritual que é Portugal. Resumindo, o agravo, o despeito, a traição aos Portugueses e seus Gloriosos Antepassados chega a ser tão claramente ostensiva, que é bom que se atente bem no que verdadeiramente significa a vergonhosa quão miserável "classe política" reunida no Mosteiro dos Jerónimos para servir desígnios inteiramente estranhos ao povo português.

By Miguel Bruno Duarte
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