Theresa May: "Podemos nem chegar a sair da União Europeia"

A dias do voto no Parlamento sobre o acordo, a primeira-ministra dramatiza sobre o futuro do Reino Unido caso volte a ser rejeitado. Aproveitou também para criticar Jeremy Corbyn e fazer um apelo de última hora a Bruxelas.
Na próxima semana, os deputados em Westminster terão de fazer uma escolha crucial: apoiar o acordo do Brexit ou rejeitá-lo. Apoiem-no e o Reino Unido vai deixar a União Europeia. Rejeitem-no e ninguém sabe o que vai acontecer." Foi assim que Theresa May iniciou o seu discurso em Grimbsy, cidade portuária no norte de Inglaterra que aprovou com 70% a saída do Reino Unido no referendo de 2016.
Depois, a primeira-ministra britânica deixou uma mensagem à ala do seu partido que quer sair da UE mas sem o acordo da primeira-ministra: "Podemos não sair da UE durante muitos meses, podemos sair sem as proteções que o acordo proporciona. Podemos até nem chegar a sair."
No final do discurso voltou a dramatizar: "Se os deputados não o fizerem será um momento de crise." Até porque o adiamento da saída do Reino Unido também não é, na sua perspetiva, uma solução. "Adiar o Brexit não é do nosso interesse e arrisca criar novos problemas."

Um dos "problemas" é a hipótese de os britânicos serem chamados a decidir de forma direta sobre o acordo ou a permanência no Reino Unido. "Há o risco de um segundo referendo", reconhece.

A conservadora aproveitou para lançar farpas ao líder da oposição, o eurocético Jeremy Corbyn. Se minutos antes dissera que o trabalhista estava apenas interessado em novas eleições gerais, depois afirmou que Corbyn "não está interessado numa solução" e que "apoia agora a ideia divisiva de um novo referendo". Momento para mais uma advertência: "Se formos por essa estrada podemos nem sequer sair da UE, seria um completo falhanço."

Para Theresa May, a única forma de evitar a crise é aprovar o acordo. Para isso, reconheceu, necessita "do apoio daqueles que gostavam da permanência do Reino Unido, mas que honram o resultado do referendo", bem como dos brexiteers que preferem sair da UE sem acordo.

Mensagem também para Bruxelas
A primeira-ministra dirigiu-se igualmente aos decisores da União Europeia. Recordou que a questão do mecanismo de salvaguarda é o principal pomo da discórdia. May quer garantias juridicamente vinculativas da UE de que o Reino Unido não ficará preso de forma permanente no backstop, o que implica manter o Reino Unido numa união aduaneira com o bloco. "Basta apenas mais um gesto para dar resposta às preocupações finais e específicas do nosso Parlamento."

"Por isso, não nos detenhamos. Vamos fazer o que for necessário para que os deputados apoiem o acordo na terça-feira." Até agora, há poucos sinais de que May consiga as concessões de Bruxelas que, segundo ela, iriam inverter a sua derrota anterior. À Reuters, diplomatas em Bruxelas que tiveram acesso ao discurso de May antes de ter sido proferido afirmaram que a governante está a preparar-se para atirar as culpas de nova derrota na Câmara dos Comuns à UE. "Estamos a aguardar que nos aponte o dedo na sequência da derrota da segunda votação vinculativa que vai acontecer na próxima semana", disse um dos diplomatas.

Já o primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar lembrou que são os britânicos, e não a UE, quem tem de chegar a um compromisso e que a decisão de abandonar o clube europeu foi um "problema criado pelos britânicos".

Isto apenas prova aquilo que eu venho a dizer há muito tempo neste forum. Nos dias de hoje certas atitudes, que por mais interessantes que pareçam ideologias, geralmente carregam consigo determinados custos... UK pensou com o coração devido muitos outros problemas que eu até os entendo muito bem principalmente aquela velha questão do "o que é ser britânico?" e mais importante "quem é que é britânico?". A juntar a isso e sem duvida uma das questões mais importantes foi o facto de que aos poucos UK perdeu influencia na Europa (muito por sua culpa), e como muitos aqui no forum (e isto não é uma critica a ninguém) julgam que pelo facto de Uk isolar-se do mundo de alguma forma traz algum tipo de beneficio, que de alguma forma o antigo império volta a o ser por artes magicas... A verdade é que muita gente hoje em dia votaria diferente, porque agora entendem as verdadeiras ramificações e os verdadeiros custos para o futuro e ainda maior para o futuro das novas gerações se não se reverter esta questão a médio prazo... mas isto sou seu que tento ser optimista... porque existe uma Irlanda do Norte e uma Escócia que não vão ficar a ver as oportunidades passarem-lhes a frente e não as aproveitar...

Isto já eu temo à muito... Temo que o Brexit não se concretize.

Ainda tenho esperança no Brexit, seguido de Frexit, Italexit e fim da UE.

Mas começo a pensar que é mesmo só uma esperança. A Realidade é que os Ingleses se estão a acobardar.

O Brexit nunca vai acontecer, ou se acontecer algo será um acordo tão mau para o Reino Unido será o mesmo que permanecer na União Soviética Europeia...Mas, claro que a Socialista da May iria fazer tudo para sabotar o Brexit porque ela fazia parte do grupo que fez campanha pela permanência e quando o Gordon Brown depois de ter sido derrotado no Brexit saiu dando o lugar precisamente a Theresa May para isso mesmo, sabotar tudo o que os Ingleses votaram...logo, à boa maneira "democrática" de Bruxelas, haverá outro referendo para haver o resultado que Nova Moscovo(Bruxelas) quer ou então cancela-se tudo e nem refrendo nem Brexit nem nada o que é o mais certo...

MrLiqz_1108 escreveu:O Brexit nunca vai acontecer, ou se acontecer algo será um acordo tão mau para o Reino Unido será o mesmo que permanecer na União Soviética Europeia...Mas, claro que a Socialista da May iria fazer tudo para sabotar o Brexit porque ela fazia parte do grupo que fez campanha pela permanência e quando o Gordon Brown depois de ter sido derrotado no Brexit saiu dando o lugar precisamente a Theresa May para isso mesmo, sabotar tudo o que os Ingleses votaram...logo, à boa maneira "democrática" de Bruxelas, haverá outro referendo para haver o resultado que Nova Moscovo(Bruxelas) quer ou então cancela-se tudo e nem refrendo nem Brexit nem nada o que é o mais certo...

Entendo a alusão à "União Soviética Europeia", mas a culpa é sobretudo dos Ingleses.

Querer sair com um acordo vantajoso não faz sentido. Sair é simplesmente Sair. Não importa se haja crise ou até fome.. A independência e Honra deveriam ser mais importantes do que o conforto económico.

Simplesmente comprova que o povo Europeu infelizmente não está disposta a sacrifícios pela sua pátria e independência.

Espero que exista realmente um Hard Brexit com um total isolamento inglês... e que outros países sigam o mesmo caminho.

Espero mas não acredito

Os media de massa -detidos pelas elites obscuras do costume- , como sempre, representaram eficazmente o papel habitual de intoxicação generalizada através da campanha de medo no qual são especialistas à décadas. Depois é só deixar que o mesmo comece a fazer efeito graças à debilidade psicológica e de carácter do grosso da sociedade actual, insistir na história do acordo, insistir na história do segundo referendo e ser paciente.

É óbvio já há bastante tempo que, infelizmente, a montanha vai acabar por parir um rato e que no fim das contas, as coisas continuarão iguais com algumas eventuais pequenas alterações pouco relevantes.

A União Europeia é como a Mafia, entras mas só sais morto.
Não consigoi sequer entender como há ainda gente que apoia o fim das Nações e ainda aplaude o facto de que (no nosso caso) Portugal como Nação foi ferida de morte em 74 e acabou em 86...

Os países que se viram ocupados e dominados pelos Bolcheviques na formação da URSS têm uma coisa em comum entre quase todos eles, 1º detestam a Rússia, 2º não admitem o comunismo e 3º ao mínimo abuso de Nova Moscovo(Bruxelas) mandam-nos apanhar onde o sol não brilha porque sofreram na pele o que (ao que aparenta) muitos portugueses não vêm a hora de "saborear" o domínio internacionalista e toda a ocupação e humilhação que daí advém...gostaria sim de ver a nojenta UE ruir no meu tempo de vida!

MrLiqz_1108 escreveu:Os países que se viram ocupados e dominados pelos Bolcheviques na formação da URSS têm uma coisa em comum entre quase todos eles, 1º detestam a Rússia, 2º não admitem o comunismo e 3º ao mínimo abuso de Nova Moscovo(Bruxelas) mandam-nos apanhar onde o sol não brilha porque sofreram na pele o que (ao que aparenta) muitos portugueses não vêm a hora de "saborear" o domínio internacionalista e toda a ocupação e humilhação que daí advém...gostaria sim de ver a nojenta UE ruir no meu tempo de vida!

Gostaria você de ver a UE ruir, e gostaria eu... Custasse o que custasse. Nem que custe fome... Pobrezinhos...mas independentes..

goncalo.j.f.marques escreveu:

MrLiqz_1108 escreveu:Os países que se viram ocupados e dominados pelos Bolcheviques na formação da URSS têm uma coisa em comum entre quase todos eles, 1º detestam a Rússia, 2º não admitem o comunismo e 3º ao mínimo abuso de Nova Moscovo(Bruxelas) mandam-nos apanhar onde o sol não brilha porque sofreram na pele o que (ao que aparenta) muitos portugueses não vêm a hora de "saborear" o domínio internacionalista e toda a ocupação e humilhação que daí advém...gostaria sim de ver a nojenta UE ruir no meu tempo de vida!

Gostaria você de ver a UE ruir, e gostaria eu... Custasse o que custasse. Nem que custe fome... Pobrezinhos...mas independentes..

Sair da UE e regressar à EFTA, cooperação comercial entre Nações e ficaria só por aí

MrLiqz_1108 escreveu:

goncalo.j.f.marques escreveu:

MrLiqz_1108 escreveu:Os países que se viram ocupados e dominados pelos Bolcheviques na formação da URSS têm uma coisa em comum entre quase todos eles, 1º detestam a Rússia, 2º não admitem o comunismo e 3º ao mínimo abuso de Nova Moscovo(Bruxelas) mandam-nos apanhar onde o sol não brilha porque sofreram na pele o que (ao que aparenta) muitos portugueses não vêm a hora de "saborear" o domínio internacionalista e toda a ocupação e humilhação que daí advém...gostaria sim de ver a nojenta UE ruir no meu tempo de vida!

Gostaria você de ver a UE ruir, e gostaria eu... Custasse o que custasse. Nem que custe fome... Pobrezinhos...mas independentes..

Sair da UE e regressar à EFTA, cooperação comercial entre Nações e ficaria só por aí

Ou sair simplesmente e ficar Sós....sem EFTA nem nenhum outro acordo com ninguém.