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Portugal: 24 aldeias que deve visitar pelo menos 1 vez na vida

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Portugal: 24 aldeias que deve visitar pelo menos 1 vez na vida Empty Portugal: 24 aldeias que deve visitar pelo menos 1 vez na vida

Mensagem por Raquel Machado Dom Fev 03, 2019 10:40 pm

Não são uma, nem duas, nem dez... São 24 aldeias para visitar em Portugal pelo menos uma vez na vida. Locais fantásticos que não pode perder. De norte a sul do país, fique a conhecer esta fantástica lista de pequenos paraísos que esperam pela sua visita.

Santa Susana (Alcacer do Sal)
Com arquitectura tipicamente alentejana, a aldeia de Santa Susana destaca-se pela presença de casinhas de rés-do-chão, todas caiadas de branco com barra azul e grandes chaminés. Localizada entre duas ribeiras, afluentes da margem direita da ribeira de Alcáçovas, está distanciada da sede do concelho por 15 km.
Santa Susana chama a atenção devido às suas casas de contornos iguais e molduras de azul forte. Parece uma antiga vila de arquitectura rural, mas que estas ruas geométricas e as casas iguais não são um acaso.


Porto covo
Inserida no privilegiado Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a pacata aldeia de Porto Covo, conseguiu ao longo dos anos, preservar toda a traça tradicional que lhe confere tamanha beleza.
Apesar de cada vez mais procurada e hoje em dia com mais oferta de alojamento e comércio, as suas ruas ofuscam o visitante com as suas casas caiadas de um branco irrepreensível.

São Cristóvão (Montemor-o-Novo)
A meio caminho entre Montemor e Alcácer do Sal, São Cristóvão é uma aldeia no mar da planície a caminho das praias.
O nascimento desta aldeia tem a sua origem intimamente ligada a uma lenda, na qual atribuírem a São Cristóvão a graça da escolha do local da igreja, pelo que o povo escolheu este santo como seu padroeiro e símbolo unificador da sua fé.

Estoraos
Estorãos é uma pequena aldeia minhota situada a cerca de seis quilómetros de Ponte de Lima onde corre a ribeira que lhe dá o nome. As águas vindas do alto da serra de Arga serpenteiam no meio de pinheiros, vinhas e campos estrumados criando pequenos lagos e represas onde trutas e lampreias se escondem de turistas e pescadores.
A paisagem é magnífica. O recorte azulado e sombrio da serra contrasta com o verde dos campos e as cores outonais das vinhas e searas criando verdadeiros jardins que pedem muitos passeios e descobertas rústicas.

Soajo
O Soajo, uma das mais típicas aldeias portuguesas, pertence ao concelho de Arcos de Valdevez e situa-se numa das vertentes da serra da Peneda, inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês. A aldeia foi vila e sede de concelho entre 1514 e meados do século XIX mas, a sua história, começa muito antes, como o comprovam o Santuário Rupestre do Gião, na serra do Soajo, e as inúmeras antas e mamoas que existem nesta zona.
Possui um grandioso conjunto de espigueiros (classificados como imóvel de interesse público) erigidos sobre uma gigantesca laje granítica e que, ainda hoje, são utilizados para secar o milho, pelas gentes da terra.

Lindoso
Lindoso é a maior freguesia do concelho de Ponte da Barca, do qual dista 25 km da sede, pertence ao distrito de Viana do Castelo, faz fronteira com Espanha e tem cerca de 1300 habitantes.
Inserida no PNPG – Parque Nacional Peneda-Gerês, é uma região de clima rigoroso, frio no Inverno, temperatura amena ou quente no Verão, e chuvas abundantes que atingem uma precipitação média anual superior aos 2200 mm. Povoação típica composta por velhas casas de granito, bem inseridas na paisagem, subsistindo ainda em algumas instalações agrícolas a cobertura de colmo.

Gimonde
Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes.
As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.

Rio de Onor
Abrangendo uma área considerável, incluída no perímetro do Parque Natural de Montesinho, Rio de Onor partilha o nome com o rio que a atravessa, no sentido norte-sul, tornando-se posteriormente tributário do Sabor.
Rio de Onor subsiste ainda como aldeia comunitária. Este regime pressupõe uma partilha e entreajuda de todos os habitantes, nomeadamente nas seguintes formas: Partilha dos fornos comunitários; Partilha de terrenos agrícolas comunitários, onde todos devem trabalhar; Partilha de um rebanho, pastoreado nos terrenos comunitários.

Montesinho
Aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, em pleno Parque Natural de Montesinho e a cerca de 1030m de altitude. Esta aldeia típica transmontana tem sido progressivamente recuperada, para o seu aproveitamento turístico.
Montesinho é pobre em recursos agrícolas, mas rico em recursos agro-pecuários. O cabrito de Montesinho é um dos seus produtos mais afamados, criado nos montes circundantes ao vento e ao frio rigoroso do Inverno e nos calores ásperos do verão.

Linhares da Beira (Celorico da Beira)
Situada na vertente ocidental da Serra da Estrela, Linhares da Beira terá tido origem num castro lusitano. De facto, os Montes Hermínios (era este o nome lusitano da Serra da Estrela), com as suas pastagens, abundância de águas e o enquadramento protector da montanha era um dos locais habitados por esta tribo ibérica, de que muitos portugueses se consideram descendentes.
O linho, que foi noutros tempos uma das culturas importantes da região, estará na origem do nome Linhares, literalmente campo de linho.

Cabeça (Seia)
Em plena serra da Estrela encontramos a aldeia de Cabeça, uma pitoresca aldeia onde predomina o casario em xisto, um local repleto de encantos e histórias que vale a pena desvendar.
Possui duas igrejas (São Romão e Paroquial) e duas capelas (Santo António e Nossa Senhora da Nazaré). Devido ao crescimento da população a antiga igreja paroquial, cujo o seu orago é São Romão, deixou de servir construindo-se então a actual Igreja Paroquial. A capela da N.S.ª da Nazaré data de 1900 e fica aproximadamente a 500m da povoação.

Vasco Esteves de Cima (Seia)
Situada na freguesia de Alvoco da Serra, Seia. Várias foram as suas designações para o distinguir do seu homónimo: Vasco Esteves do Cabo, de lá, d’ Alem e finalmente Vasco Esteves de Cima.
Vasco Esteves deve ter sido um rico proprietário que desbravou, valorizou e transformou a agricultura e pecuária desta zona, impondo-se pelo seu dinamismo, e espírito de iniciativa aos outros casais. Com um perfil de chefia reconhecido por todos. O topónimo será assim a expressão da admiração que lhe votaram os seus contemporâneos e descendentes.

Piódão
A Aldeia de Piódão é considerada uma das mais bonitas do País, classificada como “Aldeia Histórica de Portugal“. Situada no Centro do País, pertencente ao concelho de Arganil, na encosta da bonita Serra do Açor.
As suas típicas casas de xisto e lousa, com janelas em madeira de azul pintadas, descem graciosamente a encosta da serra, formando um anfiteatro nesta íngreme serra, sendo por muitos apelidada de “aldeia presépio”.

Monsanto
Considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal, Monsanto localiza-se no concelho de Idanha-a-Nova. Esta fantástica aldeia, construída por entre penhascos e em perfeita harmonia com o meio envolvente, cativa quem a visita pela sua originalidade.
Já foi motivo de reportagem de várias revistas internacionais e recebe turistas de todo o mundo, que ficam admirados e surpreendidos com a capacidade das suas gentes terem construído as suas casas encrustadas nos penhascos do monte onde se localiza.

Sortelha
É uma aldeia em granito, com ruas e vielas tipicamente medievais, fechadas por um círculo de muralhas, vigiado por um sobranceiro castelo do século XIII.
Sortelha continua a ser certamente uma das mais belas e antigas povoações do nosso País, cujo traçado pouco se alterou nos últimos 500 anos.

Castelo Rodrigo
Historicamente, falar de Figueira de Castelo Rodrigo implica remontar muitos séculos na história. Desde a Pré - História até ao século XXI, muitos são os testemunhos existentes, permitindo-nos viajar pelo tempo à descoberta das raízes históricas de toda uma região.
Ocupado sucessivamente pelos túrdulos, romanos e mouros, o actual concelho de Figueira de Castelo Rodrigo foi integrado na Coroa por D. Sancho I. Até ao século XIX chamava-se apenas Castelo Rodrigo, em homenagem ao alcaide D. Rodrigo, que defendeu a fortaleza em 1296.

Vilarinho de Negrões
Na margem sul da Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, acima de tudo, por se encontrar sobre uma estreita e bela península - um pedacinho de terra poupado à subida das águas.
Vilarinho é assim uma terra que se vê diariamente ao espelho e se distingue à distância pela sua perfeita simetria, uma espécie de Jardim do Éden português. Perto, situa-se a freguesia de Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito.

Cerdeira
As primeiras referências às aldeias da Serra da Lousã, incluindo a aldeia de Cerdeira, surgem em documentos dos anos 1679 e 1687.
Quando das invasões francesas, que por aqui passaram na retirada em 1811, conta-se que na Cerdeira havia um grande buraco onde os aldeões escondiam dos franceses o presunto, enquanto tapavam as portas das casas com pedras e fugiam para a serra, levando consigo o gado.

Pitões das Júnias (Montalegre)
Herdeira natural da velhíssima freguesia de São Vicente do Gerês, nas profundezas do rio Beredo, que recebe águas de vários ribeirinhos na montanha, Pitões é a povoação mais alta de Barroso, na cota dos 1100 metros.
Este facto contribuiu em grande medida para a elevada qualidade do presunto e fumeiro desta localidade. Sempre foi conhecida por ser terra de gente lutadora e mesmo guerreira: não resistiu à destruição do Castelo, nem do Mosteiro, nem da sua “república ancestral” (conjunto de normas comunitárias e democráticas dos seus habitantes).

Talasnal
Talasnal é, desde há muito, a Aldeia do Xisto da Serra da Lousã que tem dado mais visibilidade e carisma ao conjunto.
Pela sua dimensão e disposição, mas também pelos muitos pormenores das recuperações das suas casas. E também pela forma como a aldeia do Talasnal nos seduz pela boca.

Aldeia da Pena
Para se chegar à aldeia da Pena, uma aldeia típica de xisto com seis habitantes e 10 casas de habitação, situada num vale profundo da Serra de São Macário, é essencial passar por São Pedro do Sul, pela IP5.
Aninhada no fundo do vale, a aldeia confunde-se com a Natureza que a envolve num cenário de sonho.

Covas do Monte
Em Covas do Monte vivem um pouco mais de meia centena de pessoas que entre as muitas ocupações cultivam as “terras de pão” e dedicam-se à pastorícia no “monte”.
Na aldeia de Covas do Monte existem bovinos, ovinos e caprinos. De todos são os caprinos que devido ao seu número, cerca de 2500, marcam o dia a dia dos habitantes.

Drave
Rodeado de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente.
O Solar dos Martins e a capelinha dedicada à Nossa Senhora da Saúde destacam-se do ondular dos montes, uns atrás dos outros, a recortar-se da luz do poente, é sublime. Sublime é também a perspectiva que a seguir se tem do Vale de Paivô.

Sistelo
A aldeia de Sistelo situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gêres, junto à nascente do rio Vez.
Famosa pelas suas paisagens em socalcos, onde se cultiva o milho e pasta o gado, a aldeia encontra-se muito bem preservada, tendo sido recuperadas as casas típicas de granito, os espigueiros e os lavadouros públicos.


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Mensagem por Tex Seg Fev 04, 2019 2:55 pm

Também essa publicação em VortexMag.
Falta só as fotos das aldeias Laughing
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