Cancelado o plano de instalar o Museu da Salsicha ao lado de campo nazi
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Cancelado o plano de instalar o Museu da Salsicha ao lado de campo nazi
A ideia de instalar o "Museu da Salsicha" ao lado do campo de concentração de Buchenwald foi cancelada após vigorosos protestos, vindos em especial de associações de vítimas do Holocausto.
A ideia de instalar o "Museu da Salsicha" ao lado do famigerado campo de concentração de Buchenwald, na cidade de Mühlhausen, partiu da associação "Amigos da salsicha da Turíngia". Segundo o diário alemão Der Tagesspiegel, o plano fazia igualmente parte a construção de um hotel.
O museu, actualmente situado em Holzhausen, regista cerca de 50.000 visitas anuais e é identificável à distância por duas gigantescas estátuas em madeira representando salsichas.
A ideia de mudar o museu para as imediações do campo de Buchenwald foi duramente criticada pela comunidade judaica alemã e também pela fundação memorial do campo de Buchenwald, como prova de insensibilidade e mau gosto.
Buchenwald não foi um campo de extermínio, destinado a liquidar industrialmente as habituais vítimas do Holocausto e sim uma colónia penal. Mas, devido às condições desumanas que aí se impunham aos reclusos, muitos deles morreram, havendo também muitos que foram mortos.
No cômputo global, Buchenwald teve 250.000 presos dos quais morreram ou foram mortos 50.000 - em grande parte judeus, mas também ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos, opositores políticos e homossexuais.
Buchenwald é também o exemplo clássico de campo de concentração que não foi libertado pela chegada de tropas aliadas e sim por uma insurreição dos próprios presos contra os seus carcereiros, ocorrida em 11 de abril de 1945.
Perante a vaga de críticas, o "Museu da Salsicha" apresentou desculpas pelo plano que redundaria numa banalização do que, admitiu, foi um "capítulo negro da História alemã". Na mesma declaração afirmava: "Pedimos desculpa a todos os que viram as nossas acções como trivialisando ou relativisando o nacional-socialismo e cujos sentimentos ideológicos ou religiosos foram ofendidos".
A ideia de instalar o "Museu da Salsicha" ao lado do famigerado campo de concentração de Buchenwald, na cidade de Mühlhausen, partiu da associação "Amigos da salsicha da Turíngia". Segundo o diário alemão Der Tagesspiegel, o plano fazia igualmente parte a construção de um hotel.
O museu, actualmente situado em Holzhausen, regista cerca de 50.000 visitas anuais e é identificável à distância por duas gigantescas estátuas em madeira representando salsichas.
A ideia de mudar o museu para as imediações do campo de Buchenwald foi duramente criticada pela comunidade judaica alemã e também pela fundação memorial do campo de Buchenwald, como prova de insensibilidade e mau gosto.
Buchenwald não foi um campo de extermínio, destinado a liquidar industrialmente as habituais vítimas do Holocausto e sim uma colónia penal. Mas, devido às condições desumanas que aí se impunham aos reclusos, muitos deles morreram, havendo também muitos que foram mortos.
No cômputo global, Buchenwald teve 250.000 presos dos quais morreram ou foram mortos 50.000 - em grande parte judeus, mas também ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos, opositores políticos e homossexuais.
Buchenwald é também o exemplo clássico de campo de concentração que não foi libertado pela chegada de tropas aliadas e sim por uma insurreição dos próprios presos contra os seus carcereiros, ocorrida em 11 de abril de 1945.
Perante a vaga de críticas, o "Museu da Salsicha" apresentou desculpas pelo plano que redundaria numa banalização do que, admitiu, foi um "capítulo negro da História alemã". Na mesma declaração afirmava: "Pedimos desculpa a todos os que viram as nossas acções como trivialisando ou relativisando o nacional-socialismo e cujos sentimentos ideológicos ou religiosos foram ofendidos".
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