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Erro do Ministério Público adia julgamento de Carrilho por violência doméstica

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Erro do Ministério Público adia julgamento de Carrilho por violência doméstica Empty Erro do Ministério Público adia julgamento de Carrilho por violência doméstica

Mensagem por Raquel Machado Sex Fev 22, 2019 3:18 pm

O ntigo ministro da Cultura foi absolvido há mais de um ano das acusações de violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães, mas o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu reabrir o processo. Esta sexta-feira, devia acontecer a última sessão de julgamento antes da leitura da sentença. Não aconteceu, porque o Ministério Público se enganou.

Na reabertura deste processo estava em causa uma alegada ameaça de morte que teria ocorrido no dia 14 de setembro de 2013, segundo o Ministério Público, para o qual a defesa de Manuel Maria Carrilho chamou o irmão e o sobrinho do arguido.

Depois da última sessão, a 30 de janeiro, o advogado que representa Bárbara Guimarães, José António Pereira da Silva, verificou os documentos do processo e apercebeu-se de um lapso do Ministério Público, que viria a ser assumido perante os advogados. Afinal, o momento em causa terá acontecido a 14 de outubro de 2013. Nesse dia, Carrilho terá alegadamente ameaçado de morte a apresentadora.
A sessão foi adiada para 1 de março, às 14.00. Ao DN, o advogado de Bárbara Guimarães diz não acreditar que venha a acontecer. "O senhor Carrilho vai inventar outra desculpa".

Carrilho acusado de violência doméstica
É mais um episódio da batalha jurídica entre o casal. Já lá vai mais de um ano desde que Manuel Maria Carrilho foi absolvido dos crimes de violência doméstica sobre Bárbara Guimarães, ex-mulher. O antigo ministro da Cultura voltou ao banco de réus no final de janeiro, desta vez julgado por um episódio em que terá ameaçado a vida da apresentadora de televisão.
Estás a ver estas escadas? Atiro-te e vamos todos ao teu funeral" - é a frase que a tese da acusação diz que o arguido terá pronunciado sobre a ex-mulher e que levou à reabertura do processo. Tal terá acontecido em Lisboa a 14 de setembro de 2013. Já a defesa de Carrilho alega que as ameaças nunca tiveram lugar, até porque no dia em questão o então casal estava no casamento da sua sobrinha, Maria Meneses Carrilho, em Viseu, que começou às 16:00.

Na anterior audiência, no final de janeiro, o advogado do arguido levou a tribunal dois elementos da sua família para serem inquiridos pelo coletivo de juízes, como testemunhas do que se terá passado nesse dia: o irmão, António Carrilho, e o sobrinho, Bernardo Carrilho. "Na hora em que me vim embora o Manuel já tinha saído com os filhos, bastante mais cedo. A Bárbara ficou", disse o primeiro em tribunal. Bernardo Carrilho corroborou a versão e disse presumir até que a apresentadora de televisão tenha ficado a pernoitar numa quinta da qual o casal era dono, pelo que alegadamente não terá existido contacto entre eles depois da festa. Mas a acusação ainda não foi clara relativamente à hora em que os factos terão ocorrido, se antes ou depois da cerimónia.

O advogado de acusação, José António Pereira da Silva, disse não querer "perder esta oportunidade" para finalmente fechar os capítulos judiciais entre o ex-casal, que já se arrastam há anos. Até para dar algum descanso a Bárbara Guimarães, que neste momento luta contra um cancro, como tornou público recentemente.

Mas Manuel Maria Carrilho está seguro que o resultado deste julgamento jogue a seu favor. "Sempre estive confiante", frisou.

A sentença será lida já no próximo dia 8 de março.

Este é apenas mais um dos processos que envolve Carrilho e Bárbara Guimarães. Noutro caso, julgado em tribunal coletivo e relativo a factos já após a separação do casal, o tribunal condenou o antigo ministro a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias, violência doméstica, entre outros crimes cometidos contra a apresentadora de TV em 2014. Carrilho ficou ainda obrigado a pagar-lhe 50 mil euros de indemnização, a frequentar um curso para agressores e ainda proibido de a contactar. Ainda está em fase de recurso.

O arguido foi também condenado a oito meses de prisão por ofensa à integridade física qualificada e injúria agravada contra o pedopsiquiatra Pedro Strecht. A pena foi convertida em multa de 2400 euros. Os crimes ocorreram no intervalo de uma das audiências do processo de proteção e regulação do poder parental dos filhos em comum com Bárbara Guimarães, por não ter gostado do relatório apresentado pelo pedopsiquiatra em tribunal.

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Erro do Ministério Público adia julgamento de Carrilho por violência doméstica Empty Re: Erro do Ministério Público adia julgamento de Carrilho por violência doméstica

Mensagem por goncalo.j.f.marques Sex Fev 22, 2019 3:22 pm

INOCENTE!!!! Very Happy
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