Guerra ou não Guerra? Eis a questão
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Pedro Antunes
goncalo.j.f.marques
Barão Vermelho
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Guerra ou não Guerra? Eis a questão
A Venezuela é um caso objetivo de conflito social equiparável em muitos critérios com um clima de Guerra Civil. Onde esta escalará para uma militarização pode ser só uma questão de tempo.
Muitos especialistas têm escrito nas mais diversas colunas de jornais e revistas que consideram que a Venezuela não está em Guerra Civil, embora tal se configure como uma possibilidade forte. Todavia, importa antes de tudo definir o que seja sequer uma Guerra Civil e mais do que catalogar o fenómeno em causa como Guerra Civil, é urgente compreender quais são os critérios que definem o conceito de Guerra Civil. Posto isto, entramos num vasto debate epistemológico e metodológico que ultrapassa a própria análise simplista dos politólogos sobre a competição entre atores dentro e fora de um sistema político. Ultrapassa cientificamente até a própria Teoria da Revolução enquanto seu possível enquadramento. E sirva também uma conveniente conceptualização do termo para distinguir o que é o fenómeno de Guerra Civil do que são, por vezes, elementos discursivos de legitimação de determinadas narrativas antagónicas.
Um elemento crucial na compreensão do conceito de Guerra Civil é a centralidade do Estado, seja enquanto ator seja enquanto objetivo último. Isto porque convencionalmente designa-se de Guerra Civil um conflito armado que decorre entre um ou mais grupos que competem entre si com recurso à violência física pelo controlo do monopólio da coerção do Estado. Não interessa quem. Não interessa como ou com recurso a quê. O monopólio da coerção do Estado é o único objetivo partilhado por todos e o que, na sua verdadeira essência, o conceito de Guerra Civil ou Intraestatal. É também que a distingue de outros fenómenos de violência coletiva (por muito semelhantes que se verifiquem em forma e em número). Aliás, Christopher Cramer afirmou na sua obra “Civil War is not a Stupid Thing” (título que por si só já constitui uma afirmação de grande valor, tendo em conta o juízo comum) que “ (…) haverá maior variação entre tipos de Guerras Civis do que entre Guerras Civis e outros casos de conflitos sociais violentos.” Só aqui percebemos o porquê de não recorrermos de ânimo leve ao conceito em discussão.
Muito sumariamente, o debate divide a Academia em correntes plurais que oscilam entre o positivismo (as causas prendem-se com a exclusiva racionalidade dos objetivos dos atores envolvidos, externos ou internos) e o relativismo (as causas, embora movidas pela racionalidade dos atores, enraízam-se em matizes essencialmente socioculturais), entre quantitativismo (a escala é mensurável conforme o cruzamento de medidores estatísticos e de variáveis econométricas, sendo que os padrões daí resultantes servem de base para análises comparativas interconflituais) e o qualitativismo (os casos de estudos são únicos e não extrapoláveis nem comparáveis, sendo que se privilegiam padrões comportamentais e tendências). Independentemente do método, existe além da centralidade do Estado como traço comum também a violência. Neste sentido, ilustra bem a definição da linguagem dos jogos de Wittgenstein, reciclada para este propósito específico por Gersovitz e Kriger, em que “observamos uma rede complexa de semelhanças sobrepostas e entrecruzadas; algumas semelhanças mais genéricas, outras semelhanças de detalhe” em que efetivamente o conceito de Guerra Civil é aquilo que o analista considerar partindo dessa “rede complexa de semelhanças”.
Contudo, para se entender essa linguagem do jogo é preciso que hajam semelhanças, isto é, traços comuns. A violência e o Estado são esses traços comuns. A violência é o instrumento para o fim que é o Estado, não deixando de evocar a máxima de Tilly em que a construção da Modernidade e do alvor da Burocracia assentou precisamente no facto de a guerra fazer o Estado para que o Estado fizesse a guerra. Controlar ou conquistar o Estado através da Guerra permite controlar por consequência a máquina em que o Estado assenta e cujo monopólio coercivo permite a prossecução e execução de determinadas agendas que de outro modo os grupos conflituantes não conseguiriam implementar.
Observa-se, pois, que a Venezuela seja paradigmática no que a esta lógica diga respeito. É uma competição intrinsecamente política, os politólogos acertam, porém, os regimes democráticos deveriam canalizar a violência primitiva dessa competição para mecanismos mais pacíficos e mais institucionalizados. Como se verificou na Venezuela. O ponto, contudo, bate na legitimidade do regime, cumpra-se ou não a normalidade do exercício do voto. Uma vez erodida a legitimidade do regime, o diálogo democrático esgota-se na incompatibilidade de programas e de visões que reconhecem não serem capazes de coexistir. Não podendo coexistir, só sobrevive aquela que conseguir conquistar o aparelho do Estado que lhe permitirá prevalecer.
Alguns analistas afirmam, porém, que as manifestações assim como a própria oposição são pacíficas e não visam recorrer à força das armas. Existe uma falácia profusamente difundida que a violência se expressa exclusivamente na sua vertente física. E até mesmo neste caso temos elementos suficientes para observar que a Venezuela já ultrapassou as fronteiras do que era um fenómeno de violência social coletiva. A regularidade dos protestos e dos confrontos, a clara contestação do controlo e da constituição do Estado, a existência de, pelo menos, dois governos interinos sendo que ambos reclamam absoluta legitimidade e a dispersão territorial dos focos de conflito constituem alguns sinais do que, por exemplo, Edward Newman consideraria como “processos” que compreendem o conceito de Guerra Civil ou Intraestatal. Mas o mais gritante, arguiria mesmo, é o fenómeno subvalorizado dos “micro-padrões de violência” ou da violência localizada, em que a violência nas ruas é já permanente (não me referindo ao crime organizado, que devemos retirar desta equação) e disperso desde a metrópole de Caracas até aos meios mais pequenos, de onde aliás se verifica a proveniência de grande parte dos refugiados que acorrem às fronteiras com o Brasil e com a Colômbia.
Estes elementos permitem-nos inferir que a Venezuela é um caso objetivo de conflito social equiparável em muitos critérios com um clima de Guerra Civil. Onde esta escalará para uma militarização do mesmo e consequentemente coincidir com a definição consensual de Guerra Intraestatal ou Civil será uma questão de tempo. Negar à partida que não haverá Guerra Civil na Venezuela, partindo do pressuposto falso de que a oposição é pacífica (sendo um dos métodos de guerrilha a subversão), é recusar a realidade. E para que tal fosse uma hipótese forte era preciso que um dos pilares por privilégio do monopólio coercivo abdicasse do seu apanágio. Algo que as Forças Armadas Bolivarianas não estão dispostas a fazer.
Escrito por: Bernado Marinho da Mata.
Mestre em Estudos de Conflito – London School of Economics
Muitos especialistas têm escrito nas mais diversas colunas de jornais e revistas que consideram que a Venezuela não está em Guerra Civil, embora tal se configure como uma possibilidade forte. Todavia, importa antes de tudo definir o que seja sequer uma Guerra Civil e mais do que catalogar o fenómeno em causa como Guerra Civil, é urgente compreender quais são os critérios que definem o conceito de Guerra Civil. Posto isto, entramos num vasto debate epistemológico e metodológico que ultrapassa a própria análise simplista dos politólogos sobre a competição entre atores dentro e fora de um sistema político. Ultrapassa cientificamente até a própria Teoria da Revolução enquanto seu possível enquadramento. E sirva também uma conveniente conceptualização do termo para distinguir o que é o fenómeno de Guerra Civil do que são, por vezes, elementos discursivos de legitimação de determinadas narrativas antagónicas.
Um elemento crucial na compreensão do conceito de Guerra Civil é a centralidade do Estado, seja enquanto ator seja enquanto objetivo último. Isto porque convencionalmente designa-se de Guerra Civil um conflito armado que decorre entre um ou mais grupos que competem entre si com recurso à violência física pelo controlo do monopólio da coerção do Estado. Não interessa quem. Não interessa como ou com recurso a quê. O monopólio da coerção do Estado é o único objetivo partilhado por todos e o que, na sua verdadeira essência, o conceito de Guerra Civil ou Intraestatal. É também que a distingue de outros fenómenos de violência coletiva (por muito semelhantes que se verifiquem em forma e em número). Aliás, Christopher Cramer afirmou na sua obra “Civil War is not a Stupid Thing” (título que por si só já constitui uma afirmação de grande valor, tendo em conta o juízo comum) que “ (…) haverá maior variação entre tipos de Guerras Civis do que entre Guerras Civis e outros casos de conflitos sociais violentos.” Só aqui percebemos o porquê de não recorrermos de ânimo leve ao conceito em discussão.
Muito sumariamente, o debate divide a Academia em correntes plurais que oscilam entre o positivismo (as causas prendem-se com a exclusiva racionalidade dos objetivos dos atores envolvidos, externos ou internos) e o relativismo (as causas, embora movidas pela racionalidade dos atores, enraízam-se em matizes essencialmente socioculturais), entre quantitativismo (a escala é mensurável conforme o cruzamento de medidores estatísticos e de variáveis econométricas, sendo que os padrões daí resultantes servem de base para análises comparativas interconflituais) e o qualitativismo (os casos de estudos são únicos e não extrapoláveis nem comparáveis, sendo que se privilegiam padrões comportamentais e tendências). Independentemente do método, existe além da centralidade do Estado como traço comum também a violência. Neste sentido, ilustra bem a definição da linguagem dos jogos de Wittgenstein, reciclada para este propósito específico por Gersovitz e Kriger, em que “observamos uma rede complexa de semelhanças sobrepostas e entrecruzadas; algumas semelhanças mais genéricas, outras semelhanças de detalhe” em que efetivamente o conceito de Guerra Civil é aquilo que o analista considerar partindo dessa “rede complexa de semelhanças”.
Contudo, para se entender essa linguagem do jogo é preciso que hajam semelhanças, isto é, traços comuns. A violência e o Estado são esses traços comuns. A violência é o instrumento para o fim que é o Estado, não deixando de evocar a máxima de Tilly em que a construção da Modernidade e do alvor da Burocracia assentou precisamente no facto de a guerra fazer o Estado para que o Estado fizesse a guerra. Controlar ou conquistar o Estado através da Guerra permite controlar por consequência a máquina em que o Estado assenta e cujo monopólio coercivo permite a prossecução e execução de determinadas agendas que de outro modo os grupos conflituantes não conseguiriam implementar.
Observa-se, pois, que a Venezuela seja paradigmática no que a esta lógica diga respeito. É uma competição intrinsecamente política, os politólogos acertam, porém, os regimes democráticos deveriam canalizar a violência primitiva dessa competição para mecanismos mais pacíficos e mais institucionalizados. Como se verificou na Venezuela. O ponto, contudo, bate na legitimidade do regime, cumpra-se ou não a normalidade do exercício do voto. Uma vez erodida a legitimidade do regime, o diálogo democrático esgota-se na incompatibilidade de programas e de visões que reconhecem não serem capazes de coexistir. Não podendo coexistir, só sobrevive aquela que conseguir conquistar o aparelho do Estado que lhe permitirá prevalecer.
Alguns analistas afirmam, porém, que as manifestações assim como a própria oposição são pacíficas e não visam recorrer à força das armas. Existe uma falácia profusamente difundida que a violência se expressa exclusivamente na sua vertente física. E até mesmo neste caso temos elementos suficientes para observar que a Venezuela já ultrapassou as fronteiras do que era um fenómeno de violência social coletiva. A regularidade dos protestos e dos confrontos, a clara contestação do controlo e da constituição do Estado, a existência de, pelo menos, dois governos interinos sendo que ambos reclamam absoluta legitimidade e a dispersão territorial dos focos de conflito constituem alguns sinais do que, por exemplo, Edward Newman consideraria como “processos” que compreendem o conceito de Guerra Civil ou Intraestatal. Mas o mais gritante, arguiria mesmo, é o fenómeno subvalorizado dos “micro-padrões de violência” ou da violência localizada, em que a violência nas ruas é já permanente (não me referindo ao crime organizado, que devemos retirar desta equação) e disperso desde a metrópole de Caracas até aos meios mais pequenos, de onde aliás se verifica a proveniência de grande parte dos refugiados que acorrem às fronteiras com o Brasil e com a Colômbia.
Estes elementos permitem-nos inferir que a Venezuela é um caso objetivo de conflito social equiparável em muitos critérios com um clima de Guerra Civil. Onde esta escalará para uma militarização do mesmo e consequentemente coincidir com a definição consensual de Guerra Intraestatal ou Civil será uma questão de tempo. Negar à partida que não haverá Guerra Civil na Venezuela, partindo do pressuposto falso de que a oposição é pacífica (sendo um dos métodos de guerrilha a subversão), é recusar a realidade. E para que tal fosse uma hipótese forte era preciso que um dos pilares por privilégio do monopólio coercivo abdicasse do seu apanágio. Algo que as Forças Armadas Bolivarianas não estão dispostas a fazer.
Escrito por: Bernado Marinho da Mata.
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Barão Vermelho- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
E já agora. O que será que a maioria de nós pensa do caso da Venezuela?
Parece-me que seria "engraçado" perceber.
De resto quanto ao texto concordo e discordo. Concordo que estão já em guerra, no entanto discordo do termo "guerra civil", porque mais uma vez não é apenas entre venezuelanos mas sim entre venezuelanos que não passam de marionetas dos dois blocos (USA vs Rússia).
Abraço
Parece-me que seria "engraçado" perceber.
De resto quanto ao texto concordo e discordo. Concordo que estão já em guerra, no entanto discordo do termo "guerra civil", porque mais uma vez não é apenas entre venezuelanos mas sim entre venezuelanos que não passam de marionetas dos dois blocos (USA vs Rússia).
Abraço
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
O GuaiZog vai resolver a situação.
Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Para mim estão em guerra civil, porque basta ver a pancadaria que tem existido e os números da contestação ao regime... Para mim não se trata de blocos tipo USA vs Rússia, é uma questão de liberdade, qualidade de vida e condições básicas para se viver condignamente, ou tem-se ou não se tem... E claramente o povo da Venezuela neste momento não tem, a tendência é para piorar, porque se assim não fosse a contestação não estaria nos níveis que está. O que se passa na Venezuela ultrapassa ideologias, alias se prova alguma coisa, prova o que sempre provaram os estados totalitários de esquerda, comunistas ou não... acabam por fracassar miseravelmente com grande dolo para a população nativa (que a meu ver ainda é pior)!
Billy the Kid- Admin
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Eu pessoalmente acho que a única solução para a liberdade da Venezuela será através da guerra, mas acho que devem ser os venezuelanos a pegarem na dianteira, sem intrusão de terceiros. Pois um possível envolvimento dos EUA irá levar a um envolvimento da Rússia e a Venezuela irá se transformar numa Síria versão latina...
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
La esta!
Totalmente de acordo com o Jorge Miguel.
Ninguem de fora devia ter tomado partido.
Nem deviam ter reconhecido o tal de Gaidó.
É questao interna...tem que ser resolvido internamente
Totalmente de acordo com o Jorge Miguel.
Ninguem de fora devia ter tomado partido.
Nem deviam ter reconhecido o tal de Gaidó.
É questao interna...tem que ser resolvido internamente
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Claramente Gonçalo temos exemplos recentes do que resultou as intromissões externas, tanta da UE, USA, Rússia! Exemplo da Líbia, Síria, e leste da Ucrânia. Andamos a pressionar governos e apoiar outros com premessas de prosperidade e riqueza e no final estão mergulhados em guerras e miséria...
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Lol
Querem que os comunas matem os civis, mulheres, crianças, tudo a eito e o Madurezas continuar a ser o todo poderoso.
Não veem que ele tem os militares do lado dele???
Fdx… o homem tem de ser travado!
E não se iria tornar numa Libia, muito menos Ucrânia.
Vale de longe muito mais o GuaiZog tomar conta daquilo, e tentar manter a ordem, como o BolsoZog ou NaroZog no Brasil.
A tal ideia "O MAL MENOR".
Querem que os comunas matem os civis, mulheres, crianças, tudo a eito e o Madurezas continuar a ser o todo poderoso.
Não veem que ele tem os militares do lado dele???
Fdx… o homem tem de ser travado!
E não se iria tornar numa Libia, muito menos Ucrânia.
Vale de longe muito mais o GuaiZog tomar conta daquilo, e tentar manter a ordem, como o BolsoZog ou NaroZog no Brasil.
A tal ideia "O MAL MENOR".
Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Sim ele tem as altas patentes das forças militares e polícias do lado dele é verdade. Mas o povo e os militares razos estão contra ele... Não, não iria se tornar numa Ucrânia é verdade mas numa Síria não tenha dúvidas... Rússia e China apoiam o Maduro, os EUA e a UE apoiam o outro gajo, acha que alguém irá abdicar do seu seu quinhão de petróleo?? Sabe bem que a resposta é não, como se passa na Síria a guerra ainda não acabou porque o ocidente de um lado não é a Rússia de outro a estão a manter, e porque infindáveis reservas de petróleo só isso...
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
A perguntar maior é: e o que é que teem os de fora a ver com isso???
É entre Venezuelanos. Devem ser Venezuelanos a resolver...
É entre Venezuelanos. Devem ser Venezuelanos a resolver...
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Poderemos ser ingénuos ao ponto de achar mos que é Bolsonaro ou Trump irão ser os Messias porque não o são....! São ligeiramente diferentes dos do sistema sim são, mas a sua submissão ao estado de Israel é muito evidente! Ao contrário do czar que da Rússia e presidente do mundo livre Putin tem defendido mais o ocidente que esses Messias todos juntos...
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
É verdade, concordo que a Russia está a fazer um papel justo. A federação Russa apesar de ter mais que um povo no seu país o que mais se representa neste momento como uma país nacionalista.
RTCFS24- Excelente
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Tens toda a razao Jorge.
Mas mesmo que não tivesses.
Mesmo que se desse a pior conjuntura de uma guerra civil dizimar 30 ou 40% da populaçao...o que é que os de fora teem a ver com isso?
Abraço
Mas mesmo que não tivesses.
Mesmo que se desse a pior conjuntura de uma guerra civil dizimar 30 ou 40% da populaçao...o que é que os de fora teem a ver com isso?
Abraço
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Mais uma vez completamente de acordo com o Gonçalo! Em nossa casa mandamos nós, e somos nós que temos de resolver nossos problemas...
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
AOS e até Marcelo Caetano viam Portugal como uma "nova Suiça" neutra em assuntos externos...
Estavam certos!
Estavam certos!
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Por isso mesmo então deixem lá o GuaiZog!
Não há intervenção exterior.
Nem os salvadores do mundo, Estados Unidos de Israel, nem a Russia.
É uma guerra interna, resolvam!
Não há intervenção exterior.
Nem os salvadores do mundo, Estados Unidos de Israel, nem a Russia.
É uma guerra interna, resolvam!
Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
E só dei o exemplo do Messias Zog Brasileiro como isso mesmo.
A guerra é deles, ninguém tem de lá ir meter o bedelho!
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Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Claramente a Suíça é um país miniatura, mas é dos mais fortes e evoluídos e porquê? Simplesmente quase não há um política externa, é neutralidade seja qual for o motivo conflito ou países que envolvidos!
Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
por Jorge Miguel Hoje à(s) 11:44 pm
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Claramente a Suíça é um país miniatura, mas é dos mais fortes e evoluídos e porquê? Simplesmente quase não há um política externa, é neutralidade seja qual for o motivo conflito ou países que envolvidos!
A Suiça é a única fornecedora de mercenários para guardar o Vaticano… acho que está tudo dito, e já estamos a afastar do tópico lol
por Jorge Miguel Hoje à(s) 11:44 pm
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Claramente a Suíça é um país miniatura, mas é dos mais fortes e evoluídos e porquê? Simplesmente quase não há um política externa, é neutralidade seja qual for o motivo conflito ou países que envolvidos!
A Suiça é a única fornecedora de mercenários para guardar o Vaticano… acho que está tudo dito, e já estamos a afastar do tópico lol
Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Não Pedro não nos estamos em afastar do tópico simplesmente que estamos a dar um exemplo da importância da neutralidade em relação à política externa e o porquê de dever mos deixar a Venezuela seguir seu próprio caminho e não ter nos intrumeter mos nos assuntos deles... Quanto aos mercenários sao suíços mas fazem a recruta no Vaticano e já servem a santa Se desde 1527, como tal já faz parte da tradição...
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Jorge Miguel- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Por isso mesmo te dizer que estamos a afastar do tópico, com o Vaticano.
De resto deixem lá o GuaiZog!
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Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Pedro Antunes escreveu:Por isso mesmo te dizer que estamos a afastar do tópico, com o Vaticano.
De resto deixem lá o GuaiZog!
Certo....Vaticano não tem nada a ver.
A única coisa que queria dizer é que sou totalmente contra o apoio a qualquer um dos lados.. Defendo neutralidade.
O outro país...bem é o único que se tem mantido neutro.
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
por goncalo.j.f.marques Hoje à(s) 12:00 pm
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Pedro Antunes escreveu:
Por isso mesmo te dizer que estamos a afastar do tópico, com o Vaticano.
De resto deixem lá o GuaiZog!
Certo....Vaticano não tem nada a ver.
A única coisa que queria dizer é que sou totalmente contra o apoio a qualquer um dos lados.. Defendo neutralidade.
O outro país...bem é o único que se tem mantido neutro.
Claro… neutralidade, ninguém tem de se meter, eles que se orientem.
Morrer??? claro que vai muita gente, mas são comunas maioritariamente
O Guaizinho é capaz de dar conta do recado. (se não houver interferências)
"O MAL MENOR"
por goncalo.j.f.marques Hoje à(s) 12:00 pm
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Pedro Antunes escreveu:
Por isso mesmo te dizer que estamos a afastar do tópico, com o Vaticano.
De resto deixem lá o GuaiZog!
Certo....Vaticano não tem nada a ver.
A única coisa que queria dizer é que sou totalmente contra o apoio a qualquer um dos lados.. Defendo neutralidade.
O outro país...bem é o único que se tem mantido neutro.
Claro… neutralidade, ninguém tem de se meter, eles que se orientem.
Morrer??? claro que vai muita gente, mas são comunas maioritariamente
O Guaizinho é capaz de dar conta do recado. (se não houver interferências)
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Pedro Antunes- Simply the best
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Por aquilo que eu tenho lido aqui, nos comentários, sem duvida o nacionalismos em Portugal mudou bastante... E eu que jurava que o nacionalismo estava sempre contra certas coisas, ocorressem onde ocorressem... tenho que ir ara a reforma....
Billy the Kid- Admin
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Re: Guerra ou não Guerra? Eis a questão
Billy the Kid escreveu:Por aquilo que eu tenho lido aqui, nos comentários, sem duvida o nacionalismos em Portugal mudou bastante... E eu que jurava que o nacionalismo estava sempre contra certas coisas, ocorressem onde ocorressem... tenho que ir ara a reforma....
Meu caro, existe uma corrente Nacionalista Isolacionista. Coincidência ou não é a que me identifico.
E posso até "ser contra essas coisas" mas como não interferem comigo nem com a minha/nossa pátria....tanto me dá.
Abraço.
goncalo.j.f.marques- Simply the best
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